Da enxada à capacidade de 30 mil toneladas de alimentos processados ao ano

Conheça a história de uma parceria que deu certo!

Naara Franklina de Castro
Zootecnista – Gerente de Conta Manager do Canal FeedMills
Vitória da Conquista-BA

Fundado por Laerton de Carvalho Neto e Hudson dos Santos Lima em 1989, o Moinho Sudoeste iniciou suas atividades focado na produção e comercialização de derivados do milho (canjica, xerém, fubá) para o consumo humano, em Vitória da Conquista, região do sudoeste da Bahia. À época, contava com dois funcionários e as entregas eram realizadas através de um veículo do modelo Kombi. 

Em 2007, o time Tortuga, atual marca da dsm-firmenich, identificou a necessidade de atender a um mercado específico naquela região, e buscou parceria com os sócios proprietários e fundadores do Moinho Sudoeste.

Naquele tempo, ainda havia dificuldade de acesso à informação e poucos profissionais preparados para atuação em indústrias, mas o Moinho Sudoeste já era uma referência no processamento e comercialização de grãos, com padrão de consumo humano. Ou seja, o Moinho Sudoeste já possuía a cultura de qualidade e segurança de alimentos.

Laerton e Hudson acreditaram no projeto apresentado pela Tortuga e se ajustaram a um novo modelo de negócio. Em poucos anos, as produções para a linha de humanos cederam lugar à alimentação animal através do processamento de grãos e do fornecimento de outros insumos (núcleo, sal, ureia), os quais eram estrategicamente fracionados e organizados para a homogeneização nas propriedades rurais, onde as misturas eram realizadas com o uso de enxadas.

Embora a Lei Nº 6.198 ( que dispõe sobre a inspeção e a fiscalização obrigatória dos produtos destinados à alimentação animal) tenha sido publicada pelo MAPA (Ministério da Agricultura e Pecuária) em 26 de dezembro de 1974, passaram-se mais de 32 anos até a publicação da IN Nº 4, de 23 de fevereiro de 2007 (que aprovou o regulamento técnico sobre as condições higiênico-sanitárias e de boas práticas de fabricação para estabelecimentos fabricantes de produtos destinados à alimentação animal e o roteiro de inspeção). Foi a partir daí que os fabricantes de alimentos para animais tiveram acesso ao checklist de auditorias oficiais e puderam melhor estabelecer estratégias e procedimentos direcionados especificamente à produção de alimentos para animais. 

Seguindo os princípios de uma empresa liderada por pessoas sérias e comprometidas, não só com seus clientes, mas também com a legislação brasileira, em 2009, iniciaram os trabalhos para o registro da indústria junto ao MAPA. O primeiro registro como estabelecimento fabricante de alimentos para animais foi obtido em fevereiro de 2010, possibilitando, assim, a produção de rações e suplementos. Os produtores puderam deixar a enxada e passaram a acessar rações balanceadas, e com padrão de qualidade Moinho Sudoeste!

Desde então, em curto intervalo de tempo, com um misturador vertical, deu-se início às produções de produtos prontos para ruminantes (corte e leite). Posteriormente, o portfólio foi diversificado agregando uma linha de produtos para aves, suínos, ovinos e equídeos. O mercado precisava dessa parceria! 

O Moinho Sudoeste mudou paradigmas e ditou tendência na Bahia

O projeto deu tão certo que o Moinho Sudoeste se tornou um case de sucesso e inspirou outros empresários a seguirem o mesmo modelo de negócio, inclusive, repetindo o nome “Moinho” em seus empreendimentos. Na Bahia, quando se fala em “moinho”, não se pode pensar exclusivamente no equipamento, mas também em indústrias processadoras de grãos e produtoras de alimentos para animais. Isso, devido ao pioneirismo do Moinho Sudoeste.

Seus proprietários e o Gerente Geral Luciano Dias Rocha rememoram com orgulho, junto ao time da marca Tortuga, toda a trajetória de “catequização” na região e a grande evolução dos resultados obtidos através de tecnologias inovadoras e ajustadas à realidade da região. 

Em alguns municípios do Sudoeste baiano, animais com 12@ precisavam ser transferidos para outras regiões, onde pudessem atingir 16@ para o abate. Com muito trabalho, informação e tecnologia, além de alterações climáticas favoráveis e a inserção de novas técnicas reprodutivas, o Moinho Sudoeste foi agente de mudança nessa região. Junto aos consultores da equipe Tortuga, mostrou que os animais poderiam ser acabados com 21@ em semiconfinamento, sem a necessidade de transferência de local, mas aplicando manejo e as tecnologias corretas. O Moinho Sudoeste e a Tortuga mostraram, principalmente, que o boi pode gerar riqueza comendo ração! O que parecia utopia, virou realidade.

Foto: Comemoração pelos 17 anos de parceria
Foto: Comemoração pelos 17 anos de parceria

Da esquerda para a direita: João Carvalho, Supervisor Comercial Tortuga (há 12 anos liderando e viabilizando alternativas de atendimento para o Moinho Sudoeste através do Canal Consumidor, Revenda e Feedmills); Pedro Trindade, Consultor Técnico Comercial Tortuga (há 8 anos direcionando alternativas); Hudson dos Santos Lima e Sr. Laerton de Carvalho Neto (Sócios Proprietários do Moinho); Antônio Carlos (Representante Comercial Tortuga e parceiro do Moinho desde 2008); Luciano Dias Rocha, Gerente Geral do Moinho Sudoeste.

A receita do sucesso para uma parceria perene e ao estilo “ganha-ganha” não tem segredo!  Conta com um portfólio de soluções exclusivas, contemplando desde os carbo-amino-fosfo-quelatos aos óleos essenciais (Crina e Digestarom). Agrega uma visão de mercado disruptiva, constância de resultados, suporte técnico especializado e uma forte relação de confiança entre as partes. Desse modo, em maio de 2025, o Moinho Sudoeste completará sua maior idade com a marca Tortuga – 18 anos de parceria.  

No presente, é impossível olhar para a história do Moinho Sudoeste e não refletir sobre a própria evolução da pecuária no sudoeste baiano, região em que desempenhou um papel essencial levando ciência, tecnologia e inovação e gerando sustentabilidade para os produtores. Isso os trouxe até aqui e os capacita para continuar levando crescimento e prosperidade para os seus clientes.

Atualmente, a empresa conta com uma estrutura muito mais robusta e eficiente, incluindo misturador horizontal em aço inox; mais de 30 colaboradores e uma capacidade produtiva de aproximadamente 30.000 t/ano. O relacionamento próximo com os pequenos e médios produtores se tornou o foco do negócio. Já são mais de 1.200 clientes atendidos anualmente e distribuídos pelo sudoeste baiano, e, também, norte e nordeste mineiro. 

“E assim, diante da concorrência, o Moinho Sudoeste vem crescendo ano a ano no segmento. A gente não tem pensamento nenhum de colocar outro produto aqui que não seja o da Tortuga”, ressalta Luciano Dias Rocha, Gerente do Moinho Sudoeste.

A história de parceria entre a DSM-Firmenich e o Moinho Sudoeste, é um exemplo de como a colaboração entre empresas pode gerar impactos positivos e transformadores através da indústria. Ao unir o melhor de dois mundos – a expertise global da dsm-firmenich e a experiência e confiança do Moinho Sudoeste – foi possível construir um modelo de colaboração sustentável, lucrativo e benéfico para todos os envolvidos. A parceria, que começou com o objetivo de unir forças em um setor crucial para a economia brasileira (produção de ração, suplementos e ingredientes para alimentação de animais de produção), também gerou mais empregos e contribuiu para o desenvolvimento econômico da região.

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