Acelerando em direção a um futuro sustentável!

Após dois anos de distanciamento social em função da pandemia de Covid-19, DSM reúne um time de 700 pessoas na Convenção Nacional de Vendas do negócio Ruminantes

Mylene Abud

O desafio da produção de proteína sustentável, de forma a contribuir para alimentar uma população mundial estimada em 9,5 bilhões de pessoas em 2050, de forma sustentável, foi um dos pontos que permeou a programação da Convenção Nacional de Vendas do negócio Ruminantes da DSM, realizada de 20 a 23 de junho no Tauá Resort, em Atibaia/SP. Primeiro grande evento presencial da companhia após dois anos de isolamento social, com todos os protocolos sanitários de prevenção à Covid-19, o encontro teve como tema “Acelera, construindo um futuro sustentável” e reuniu um time de 700 pessoas das equipes técnica e comercial da área de nutrição e saúde animal da empresa no Brasil e na América Latina, para uma troca de conhecimentos e experiências.

“Questões como o aquecimento global não podem mais ser adiadas. Até 2030, precisamos evitar o aumento de 1,5 grau na temperatura. Parece pouco, mas as consequências são gigantes, principalmente para a agricultura e a pecuária”, disse o vice-presidente do negócio de Ruminantes da DSM Latam, Sergio Schuler, na abertura do evento, que contou com a participação virtual do presidente mundial de Nutrição e Saúde Animal, Ivo Lansbergen, e do presidente da DSM para a América Latina, Mauricio Adade.  Lembrando que o Brasil desempenha um papel fundamental para a solução desses desafios, Schuler destacou que o futuro está na produção de proteína sustentável. E que a nutrição animal é peça-chave.

A velocidade necessária para que todas essas mudanças se concretizem esteve presente em cada atividade da programação, repleta de conteúdo técnico e motivacional.

Logo após a largada para o evento, o empreendedor e escritor Geraldo Rufino levou sua experiência de vida para o “cockpit”. Ex-catador de latinhas e office-boy, Rufino foi diretor de operações do PlayCenter e, em 1985, fundou a JR Diesel, maior empresa de reciclagem de caminhões da América Latina, que gera 150 empregos diretos e garante uma receita bruta anual de mais de R$ 50 milhões. Para ele, o sucesso está ao alcance de todos em qualquer situação, basta que cada um esteja disposto a fazer a sua parte. “A receita é não complicar, é fazer o óbvio”. A tecnologia, explicou, deve ser uma ferramenta, e não um fim. “É preciso olhar para dentro”, disse, acrescentando que líder é quem ensina o próximo. E que o aprendiz sempre supera o mestre.

Acelerando as vendas!

No segundo dia, os “pilotos” Juliano Sabella, diretor de Marketing e Serviços Técnicos, Tulio Ramalho, diretor de vendas Ruminantes, e Tiago Acedo, gerente de Ruminantes, Inovação e Ciência aplicada Latam da DSM, abriram a programação com um panorama do mercado interno e externo da pecuária na palestra Vendas e Marketing – Estratégia do negócio atual de Ruminantes.

“Há grandes oportunidades de crescimento em carne e leite. Quando o produtor recebe mais, ele investe mais no negócio e, principalmente, em nutrição”, afirmou Túlio Ramalho, ressaltando que o País tem 2,5 milhões de propriedades com rebanhos de bovinos e 2.400 fazendas abaixo de 200 cabeças.

“Lucro significa tecnologia”, confirmou Tiago Acedo, ao falar sobre as pesquisas que comprovam os benefícios das soluções da empresa. “Nenhum produto sai das nossas fábricas para o campo sem ter a comprovação científica. Nosso Centro de Inovação, onde estudamos os resultados dos nossos ingredientes de acordo com as características da pecuária brasileira, é o mais tecnológico da América Latina em gado de corte a pasto e confinamento: tem cochos eletrônicos com monitoramento 3D, balança automática, leitura de cochos feita por câmera que recomenda a quantidade de ração, entre outros”, disse Tiago sobre o Centro de Inovação e Ciência Aplicada de Ruminantes. Localizado em Rio Brilhante/MS, o Centro dispõe das principais tecnologias de ponta no âmbito da pecuária 4.0 e é um verdadeiro campo de testes para as soluções em nutrição de precisão da DSM, que irão expandir a liderança da empresa no mercado brasileiro também para a América Latina.

“Estamos presentes em 16 países da AL, com 10 plantas de mistura para fazer as soluções localmente, para levar a marca Tortuga e desenvolver o market share nesses mercados”, complementou o diretor de Marketing e Serviços Técnicos, Juliano Sabella. “E precisamos atender a todos, seja por venda direta, pelas revendas, cooperativas e fábricas de ração”, pontuou, acrescentando que, para “acelerar” a fidelização dos clientes, o segredo passa por duas palavras: bom relacionamento e confiança.

Liderando a corrida de ponta a ponta

Na sequência, os negócios Leite, Confinamento e Corte saíram dos boxes e ganharam as pistas.

Marcelo Machado, gerente técnico de Gado de Leite, e Cristina Cortinhas, supervisora de Inovação e Ciência Aplicada Ruminantes, falaram sobre as peculiaridades e expectativas para o Leite com o uso dos produtos tecnológicos da marca Tortuga. “Cerca de 100 mil fazendeiros saem da atividade por ano. É nosso papel mostrar ao produtor que o caminho certo é produzir mais, e não pagar mais barato”, salientou Marcelo. “Mesmo em uma atividade de cerca de 15% de margem de lucro, o índice de uso de tecnologia, com nutrição, com sêmen bovino leiteiro, só aumenta”, informou Cristina Cortinhas, destacando que, das 20 milhões de vacas leiteiras no País, 12% são inseminadas.

Na sequência, Hugo Cunha, gerente técnico de Confinamento apresentou os primeiros dados do Censo DSM de Confinamento 2022, realizado pela empresa há oito anos com o envolvimento de todo o time de campo presente na convenção. “Hoje, o Brasil tem cerca de 6,8 milhões de bovinos confinados, um aumento de 2% em relação a 2021. De todos os animais abatidos no País, 20% são advindos do confinamento, o que mostra que o sistema é parte fundamental da tecnificação da pecuária”, frisou.

Já Victor Valério, supervisor de Inovação e Ciência Aplicada em Bovinos de Corte Latam, falou sobre as ferramentas da empresa disponíveis aos pecuaristas, como o serviço que monitora mensalmente a viabilidade econômica dos confinamentos brasileiros (SIM), realizado com o apoio do Cepea (Esalq/USP). “O ano passado foi desafiador e muitos produtores que não usam tecnologia trabalharam com rentabilidade negativa. Em 2022, a previsão é de uma rentabilidade em torno de 2% a 3% mês, e lucro de R$ 500 reais por animal”, disse Victor Valério, destacando que, no ano passado, os produtos DSM suplementaram mais de 2.9 milhões de animais confinados, o que representa um crescimento acima de 50% ao ano.

Um segredinho foi revelado aos presentes por Tiago Acedo, gerente de Ruminantes, Inovação e Ciência aplicada Latam, e Luciano Morgan, gerente técnico de gado de corte e equinos, na palestra sobre o segmento Corte. “Os animais precisam demonstrar todo o seu potencial e os minerais são importantes para isso. O grande diferencial dos nossos produtos é que a Tortuga não patenteou o processo na época da criação dos produtos, e a DSM manteve assim”, disse Luciano sobre a fórmula especial e secreta dos Minerais Tortuga.

“Quando alguém falar que o nosso produto é caro, significa que ele não está fazendo a conta. Ganho de peso em 150 dias de suplementação das vacas de 33 kg. Casos de cistos ovarianos caíram pela metade e metrite zerou. Vaca com mais escore corporal produz mais leite e está mais bem preparada para reproduzir. E Retorno sobre Investimento (ROI) de até 19 para 1!”, observou Tiago ao apresentar alguns experimentos conduzidos pelo professor Pietro Baruselli, da USP.

Investir em tecnologia é o segredo!

Com mediações do mestre de cerimônias Marcos Cabelo, os intervalos entre as palestras foram marcados por bate-papos descontraídos, conduzidos pelo Carlão da Publique, com clientes da DSM.

Com propriedades em São Paulo e no Pará, o sr. Manoel Lemos faz parte da terceira geração da família na pecuária. “Herdei as fazendas do meu pai há sete anos e, mais ou menos nesta época, começamos a trabalhar com os produtos Tortuga. A empresa nos apresentou um projeto de gestão, que implantamos em São Paulo. Na coleta de dados, nos assustamos com o diagnóstico: os resultados estavam muito ruins! Com base nisso, estabelecemos metas”, contou ele, que, logo em seguida, viu os lucros da pecuária se equipararem aos do arrendamento em cana-de-açúcar. “Começamos intensificando áreas pequenas e vimos que podíamos mexer nos dois principais índices que alavancam a produtividade de qualquer fazenda: o ganho médio diário (GMD) e a lotação. À medida que você vai investindo, vai potencializando esses dois índices e aumentando a produtividade”, explicou. A participação no Programa de Gestão DSM foi estendida à fazenda de São Félix do Xingu, no Pará. Com cerca de seis mil hectares, a propriedade saiu de um resultado quase negativo para R$ 700 na última safra. “E já planejamos mais de R$ 1.000 para este ano, tudo com sustentabilidade”, enfatizou Manoel Lemos.

Criadores de girolando em Minas Gerais, o sr. Herbert Couto e seu filho, Alan, estão à frente das três propriedades do Grupo Líder. Em 2015, o início da parceria com a DSM deu uma guinada nos negócios das fazendas. “Eles não trouxeram só uma dieta nova, trouxeram lucros!”, conta o sr. Herbert. “Em viagem aos Estados Unidos, vimos produtores que investem em tecnologia obtendo 100 mil litros, com base nos pilares Nutrição, Manejo e Gestão”, informou. “Os custos são mais altos, mas tem que mostrar o que vai entrar no bolso, e não o que vai sair”, definiu.

“O leite está no coração e a gente aprende a gostar do que o pai ensina”, completou Alan. Atualmente, as fazendas tiram 15 mil litros de leite de 500 vacas. “A tecnologia tem que fazer parte da atividade. É muito gratificante a gente ver hoje o carrossel funcionando, com apenas três pessoas tirando leite de mil vacas. Antes, precisava de 20 pessoas. Quem não trouxer inovação para o leite, vai sair fora da atividade”, finalizou o sr. Herbert, ensinando para o público o mantra: “Eu posso, eu consigo e eu mereço”.

Da quarta geração de uma família de pecuaristas, o sr. Hélio Guimarães comanda um confinamento na cidade goiana de Formosa. “Trabalhávamos só com gado a pasto e, quando passamos a confinar, o começo foi muito difícil. Em 2008, nos tornamos clientes Tortuga e foi um divisor de águas! Com a orientação técnica, descobri uma forma de picar a palha e fazer uma ração muito boa”, conta ele que segue firme na parceria há 15 anos.  “Atualmente, temos 800 bois próprios e sequestramos 800 animais de desmama. Esse crescimento no cocho nos dá uma vantagem muito grande. No final, em dezembro, conseguimos inseminar novilhas com 13 a 14 meses. O bezerro volta a pasto com 10 a 12 arrobas. E com 15 a 16 para o confinamento, e a gente ganha um ano com essa operação. A pecuária brasileira está indo nesse rumo. A China hoje é um mercado extremamente exigente, que só quer boi de quatro dentes”, salientou o sr. Hélio, que já tem a companhia do neto nos trabalhos da fazenda.  “Tem pessoas que avaliam o produto por dinheiro, eu avalio por resultado”, arrematou.

A venda é a arte das emoções, e não da razão

“Vendedores de verdade vendem”, disse o professor, palestrante e escritor José Luiz Tejon, referência no agro Brasil, na palestra sobre Mercado, dedicada a Guido Gatta (1932-2012) que, por mais de meio século, trabalhou para a Tortuga Companhia Zootécnica Agrária. “Ele foi o maior vendedor do agro que conheci! Fazia porteira a porteira. Naqueles tempos, ninguém queria comprar nada. Boi não dá lucro, vaca não dá leite, quem dá lucro é o pecuarista”, ressaltou Tejon.

“A arte mais rica do vendedor é descobrir o que o cliente precisa, mas não sabe que precisa. Não existimos para fazer o que os clientes querem, e sim o que é preciso”, ensinou Tejon, que começou na profissão trabalhando na área.

Para ele, os profissionais do setor precisam ser criativos, inovadores e devem sempre se superar. “Não se acomodem com o número de clientes que os senhores têm. Pensem: quantos clientes novos eu abri neste mês? E neste ano? A maior riqueza é o potencial existente, maior do que a demanda que temos nas mãos”, argumentou, acrescentando que, no futuro, só existirão dois tipos de pessoas: as velozes e as “desaparecidas”.

“No momento da dificuldade, é aí que você cria forças. A época boa prepara para a ruim”, falou, traçando um paralelo entre os desafios profissionais e sua história de vida. “A venda é a arte das emoções, e não da razão. Por que só 11% das pessoas prosperam? Segundo o psicólogo americano Daniel Goleman, o drama do mundo é o foco. Então, o grande vendedor é aquele que coloca foco em sua atividade”, ressaltou Tejon que, ao fim da palestra, foi aplaudido de pé.

As escuderias: os canais de vendas

O tema Canais de Vendas abriu a pauta do terceiro dia da convenção. O gerente nacional de Vendas Revendas & Cooperativas, Marcelo Benitez,

abordou a importância da estratégia multicanal e do trabalho conjunto. “As lojas são pontos de exposição permanente da marca: quem não é visto, não é lembrado. A estratégia multicanal dá oportunidade para os nossos clientes comprarem onde eles quiserem, e vocês vão ganhar da mesma forma”, informou Benitez.

As oportunidades do canal FeedMills foram destacadas por Ronaldo Bosa, gerente distrital de Vendas MG. “Temos vários benefícios a oferecer, como nosso programa de relacionamento, portfólio de primeira linha e ampliado, mas nada traz mais resultado do que o foco em pessoas”, garantiu, ressaltando que esses relacionamentos com clientes e parceiros podem ser realizados tanto de forma presencial como virtual. “Usem o canal on-line para treinamentos e contatos”, deu a dica.

Um mercado potencial com cerca de dois milhões de propriedades, com até 100 cabeças, em vendas via revendas e cooperativas, impactando mais de três mil produtores. Estas são as principais características do Canal Varejo, tema da apresentação de Rafael Andrade, gerente de Marketing para Revendas e Cooperativas da DSM. Como uma das ferramentas para estreitar o relacionamento com esses canais, ele citou o Programa Aceleração que, em 2021, recebeu um dos principais prêmios do setor agro conferido pela ABMRA (Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócio). “O shopper ainda não é um cliente, está analisando o que vai comprar. Como o ponto natural dos nossos produtos é o estoque, temos que levá-los para o piso de loja, mesmo que seja em cards, trabalhando em conjunto com as lojas”, indicou.

Do paddock ao grid

Para os carros de Fórmula 1 chegarem bem ao grid de largada e vencerem a corrida, o trabalho no paddock ou bastidores é fundamental. E a logística desempenha esse papel. Na palestra sobre Supply Chain, Maurício Mendes, head do setor para a América Latina, traçou um panorama com os principais desafios da área, como o aumento no preço dos contêineres de US$ 2 mil para US$ 10 mil no pós-pandemia, o caos no porto de Shangai com o lockdown, fora os reajustes constantes nos preços de frete. Além de contornar todos esses desafios, a DSM vem efetuando diversas melhorias nas fábricas de Mairinque/SP e Pecém/CE, como em estocagem, misturadoras e linha de produção, para garantir mais qualidade e quantidade de produtos. “Podem vender, porque vamos produzir cada vez mais e melhor”, avisa Maurício Mendes.

Já Patrícia Preto, diretora de Operações focada nas fábricas de Mairinque e Pecém, mostrou aos participantes o trabalho feito para atender às reivindicações de clientes e colaboradores. “De 2020 para 2022, diminuímos a quantidade de reclamações em 25%. Estamos sempre abertos a ouvir as sugestões e as dores, como aconteceu quando trocamos as embalagens costuradas para as soldadas. Depois do lançamento, ao ouvir as principais queixas, fizemos várias modificações. Como a introdução de um aditivo para evitar que a embalagem fique quebradiça, a diminuição dos nanofungos e aumentamos gramatura da embalagem. É um processo, olhamos as reclamações que recebemos e tentamos resolver problemas”, observa, acrescentando que, no caso específico das novas embalagens, as reclamações caíram de 1% para praticamente zero.

“Quanto mais trabalhamos, mais nos preparamos para atender vocês e nossos clientes”, corroborou Jorge Damião, gerente sênior de Supply Chain Latam. Entre as mais recentes melhorias, explicou, os 10 Centros de Distribuição (CDs) da companhia foram terceirizados para parceiros logísticos, com o objetivo de ganhar flexibilidade nas operações. “Como os nossos produtos chegam a vocês? Trabalhamos com 400 diferentes tipos de matérias-primas, como o ácido fosfórico, que vem do Marrocos. Precisamos garantir que tudo chegue a tempo para a produção e que o produto final chegue até vocês, com previsão e planejamento. Por exemplo, antevendo a seca em abril, começamos a produzir em novembro”, explicou.

Finalizando a apresentação, Maurício Mendes anunciou o projeto-piloto da DSM de logística reversa para as embalagens dos produtos Tortuga. “O plástico demora muito para se decompor. Nossa ráfia é de polipropileno e, sem a reciclagem, jogamos 1.500 toneladas de plástico por ano no meio ambiente. A ideia é contarmos com os canais revendas e cooperativas para receber de volta esse material e, com a ajuda do Instituto Tortuga, produzir algo, como cochos de plástico, sacolas etc.”, frisou ele, acrescentando que seis pontos de coleta já estão em operação no estado de São Paulo.

E os cuidados com o meio ambiente foram colocados em prática durante a convenção, com a distribuição de garrafas reutilizáveis para água a todos os participantes. O resultado: economia de 10 mil copo, que correspondem a 31 árvores plantadas e à redução de 10 toneladas em GEE.

Inovar para sair na pole position

A expansão do comércio eletrônico e suas vantagens foi tema da palestra Estratégias para o negócio futuro de Ruminantes e Inovação Digital, que abriu a programação da tarde.  Vanessa Porto, Head de Inovação Digital e Estratégia para a América Latina, delineou os benefícios dos negócios fechados on-line. “É uma ferramenta para vender mais. Dá para triar a jornada de compras do cliente, conquistar consumidores que já compravam de outros concorrentes na web, aumentando a capilaridade e a exposição da marca”, explicou. Além de ser pioneira na venda eletrônica de produtos para a nutrição animal no site do Magalu, a DSM vem investindo para construir um ecossistema de plataformas e expandir o número de usuários. “Em breve, teremos novidades”, adiantou Vanessa.

Representando o gerente de Aprendizagem e Desenvolvimento de Vendas Marcos Baruselli, o coordenador de Aceleração Digital, Felipe Kodama, anunciou a criação da Universidade DSM, via plataforma digital, com foco em conteúdo técnico e pecuário, regional e global, repleta de informações para ajudar os colaboradores em seu dia a dia no campo. “Vamos construir matrizes curriculares para cada curso, voltadas para quatro momentos: onboarding (início), aprofundamento, reciclagem e transição. Afinal, como diria o Baruselli, quem estuda, transforma o planeta”, apontou.

Acelera, construindo o futuro com sustentabilidade

“Ter os recursos para fazer hoje sem destruir os recursos das gerações futuras, sejam econômicos, sociais e ambientais”. A síntese do termo sustentabilidade foi feita por Carlos Saviani, líder global da área na DSM, para falar de várias ações adotadas pela companhia. “A DSM tem essa preocupação com a sustentabilidade há duas décadas, com metas concretas como ser carbono neutro até 2050, com uma série de etapas. Entre elas, reduzir 50% das emissões até 2030 com base nos números de 2015”, destacou.

Segundo Saviani, há 10 anos, as empresas se dividiam entre focar lucros ou melhorar o mundo. Hoje, essa divisão não existe mais. Surgiu mais uma dimensão: ganhar dinheiro, respeitar das pessoas…. e cuidar do planeta! “Sustentabilidade vai além da cadeia de suprimentos e materiais, é parte dos negócios da DSM, que tem compromisso com a fome zero no mundo ao melhorar a nutrição animal e humana”, afirmou.

“Temos que levar isso para nossos clientes, porque a pecuária tem papel importantíssimo na nossa vida e seus produtos fazem parte de uma dieta saudável e balanceada. Mas há problemas, como a emissão dos Gases de Efeito Estufa (GEE). Precisamos mostrar que dá para produzir carne e leite de forma sustentável, melhorando o desempenho animal e aumentando a produtividade, como vocês já fazem”, argumentou Saviani, acrescentando que, para fazer isso, é necessário medir as emissões. “Não devemos ser julgados por médias globais, temos que ter a nossa própria pegada. Medindo os recursos usados na fazenda para a produção, dá para calcular. É como contabilidade”, explicou.

Na sequência, Lucas Oliveira falou sobre uma das principais ferramentas para ajudar os pecuaristas nesses cálculos – o Sustell™. Serviço global construído sobre protocolos validados, metodologias de cálculo e processos comprovados, o sistema fornece análises precisas, comparáveis, reconhecidas globalmente, que fornecem resultados de avaliações de impacto ambiental, intervenções e melhorias em toda a cadeia de valor da proteína animal.

“Já está pronto para ser usado no leite e disponível para os nossos clientes. E acabamos de firmar contrato com a Embrapa para levar a ferramenta também para o Gado de Corte. Essa forma de mensurar é inédita e vai sair daqui do Brasil”, disse Lucas, ao divulgar a novidade em primeira mão para os participantes.

Já Verônica Lopes, supervisora de Soluções Sustentáveis e Comerciais em Nutrição e Saúde Animal, falou sobre o Bovaer®, primeiro aditivo criado exclusivamente pela DSM para a redução dos gases de efeito estufa da pecuária. “Como parte do processo de fermentação ruminal, os bovinos emitem metano. A redução dessas emissões pode contribuir para diminuir o impacto dos gases de efeito estufa. Mais uma vez, o produtor, com o uso de tecnologia, vai contribuir para a sustentabilidade ambiental do planeta”, argumentou Verônica.

O Bovaer®, acrescentou, é seguro para animais e humanos, não deixa resíduo nos produtos, tem pegada imediata e significativa, já que sua ação redutora tem início após 30 minutos da ingestão. “Estudos realizados há mais de 10 anos mostram uma média de redução de 32% na emissão de metano de bovinos de leite e 45% em bovinos de corte em confinamento. Já estamos trabalhando com clientes, indústrias e fazendas que têm seus objetivos de sustentabilidade e que posicionam seus produtos como carbono neutro ou eficiente. Juntos, nós tornamos a sustentabilidade possível”, atestou.

Acelerando para a inovação

O desafio da adaptação dos profissionais de um mundo analógico para o digital foi o principal tema abordado pelo empresário, escritor e professor de MBA, Andrea Iorio. Na apresentação Inovação e Disruptura, ele falou sobre a necessidade de uma aceleração para acompanhar as mudanças que vêm ocorrendo no mercado de nutrição animal e no campo, cada dia mais conectado. “Tudo acontece no tempo real e não há espaço para hiperplanejadores ou proscratinadores.

A inovação, resumiu, precisa resolver os problemas de alguém; ser viável tecnologicamente; ser escalável e gerar valor para o cliente final. “É muito mais simples do que se imagina. Não é inventar a roda, mas trazer outras formas para ela girar”, ensinou. No entanto, ele advertiu que o processo passa pelas pessoas, que precisam ler os dados e personalizar as ações. “O cliente, que está cada vez mais conectado, gera mais dados. Vender sem entender a sua ‘dor’, é como o médico prescrever sem diagnóstico. Isso podia até funcionar no mundo analógico, mas não no digital”, cravou. E acrescentou que o erro faz parte do processo: “Quanto mais eu experimentar, mais vou errar. E, também, mais vou aprender coisas novas”.

A entrega do prêmio para os destaques em vendas (ver box) e uma festa de confraternização encerrou as atividades do terceiro dia da convenção.

Na reta de chegada

O último dia da convenção teve início com a palestra P&O – Pessoas, Cultura, Aprendizagem e Inclusão, ministrada pela diretora de RH da DSM, Alessandra Ditt, com a participação do estudioso em criatividade e aprendizagem de adultos, Conrado Scholochauer. Com uma mesa-redonda e atividades para reflexão, Alessandra falou sobre a nova filosofia da empresa, o

learn togehter, grow together (aprenda junto, cresça junto), e os pilares da aquisição do conhecimento: seja dono do seu aprendizado, divirta-se, experimente e compartilhe.

Ao final da palestra e das dinâmicas, Sergio Schuler, Juliano Sabella e Túlio Ramalho fecharam oficialmente o evento. “Saio daqui energizado, com muito aprendizado e conhecimento”, disse Schuler após apresentar um resumo dos quatro dias de evento, convidando todos os participantes para um arraial junino de despedida.


Prêmio – Destaques em Vendas

Durante a Convenção Nacional de Vendas do negócio Ruminantes da DSM, foram premiados os representantes e colaboradores que mais se destacaram em 2021 em 10 categorias:

  1. Maior quantidade de pedidos faturados – Fabio Botelho, da F.B. Representações Ltda.
  2. Maior faturamento de produtos da linha tecnológica – George Camargo, Sucuriu Representações Ltda.
  3. Maior quantidade de clientes ativos – Fabio Botelho, F.B. Representações Ltda.
  4. Maior quantidade de novos clientes – José Barboza, JC Barboza e Cia Ltda.
  5. Maior faturamento – Jackson Martins, Ribeiro e Martins Representações Ltda.
  6. Maior crescimento em animais suplementados – Wagner Ribeiro, da São Marcos Representações Ltda.
  7. Account Manager DSM – André Maesta (PRMS).
  8. Gerente Distrital DSM – Thiago Vieira (Rondônia).
  9. Supervisor de Vendas DSM – Luyde Linhares (Rondônia).
  10. Consultor Técnico Comercial – Rodrigo Carrara (MTN)

Os vencedores foram premiados com um troféu e Jackson Ribeiro, da Ribeiro e Martins Representações, eleito o Grande Campeão de Vendas da semana, recebeu um capacete personalizado do evento!


Nos bastidores do sucesso!

No final da Convenção DSM de Nutrição Animal Latam 2022, uma cena chamou a atenção dos participantes. Convidados para ir ao palco por Sérgio Schuler, vice-presidente do negócio de Ruminantes da companhia, a equipe de apoio brindou ao sucesso do evento! Comemoração mais do que justa para um time que, com quase um ano de antecedência, começou a cuidar de todos os detalhes que fizeram da convenção um grande encontro!

Em novembro de 2021, um time enxuto e competente, formado por seis colaboradores da DSM, deu a largada para os preparativos da convenção. Na linha de frente, Leandro Ferreira, supervisor de Marketing, Aline Gomes, coordenadora de Comunicação, e Pauline Rios, analista de Marketing, articulavam a agenda dos palestrantes, o melhor local e a ida e vinda de cerca de 700 participantes, tudo com a ajuda valiosa de Katia Bezerra, Marilene Menezes e Simone Serra, respectivamente gerente, coordenadora e analista de Marketing, na retaguarda da organização.

Para Leandro Ferreira, a segurança dos participantes, desde a saída de suas residências até o retorno, foi um dos principais pontos de atenção. “Por se tratar do primeiro evento presencial desde o início da pandemia, também redobramos os cuidados com a prevenção ao Covid- 19, exigimos que todos estivessem vacinados e distribuímos máscaras para que pudessem utilizar durante o evento”, conta.

Montar a programação perfeitamente casada com as agendas dos participantes foi outro grande desafio. “Planejamento e antecedência foram os segredos para montarmos esse ‘cubo mágico’ de agendas. O local onde foi realizada a convenção, o Tauá Resort em Atibaia/SP, foi escolhido estrategicamente para que tivéssemos a segurança de três aeroportos nos atendendo nos deslocamentos aéreos (Guarulhos, Viracopos e Congonhas)”, destaca Leandro.

Para Pauline Rios, foi desafiador cuidar de todos os detalhes para que o evento se tornasse um sucesso, reunindo cerca de 700 pessoas, entre colaboradores da DSM, representantes comerciais, clientes, palestrantes e fornecedores, cada grupo com características diferentes, mas todos conectados de alguma forma. “Foram meses de reuniões (muuuitas), tensões, estresse e noites mal dormidas, mas tudo isso compensou quando vimos a alegria das pessoas se reencontrando, vestindo a camiseta do evento, participando ativamente das atividades e nos agradecendo por termos proporcionado momentos de aprendizado e confraternização depois de tanto tempo de pandemia”, conta.

“No final, ficou um misto de ‘missão cumprida com êxito’ e ‘quero mais’, o que gera um desafio para nos superarmos nas próximas edições. Estamos prontos e ansiosos, afina de contas, como nossa convenção é bianual, nossa próxima edição terá a comemoração de 70 anos da marca Tortuga!”, ressalta Leandro Ferreira.

“Um evento deste porte é um grande desafio, que demanda muito cuidado em todo o processo, para que todos tenham a melhor experiência e para conseguirmos alcançar o objetivo de passar informações importantes, de uma forma agradável, a fim de que os participantes saiam energizados e motivados. É um grande privilégio participar desde o início do projeto, escolhendo a temática, a ambientação, as comunicações, as ativações etc.  E, no final, vermos que foi um grande sucesso!”, comemora Aline Gomes, coordenadora de Marketing Ruminantes.

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