Suplementação estratégica na estação das águas

Em Pontes e Lacerda/MT, o sr. Antônio Braga Neto trabalha com ciclo completo e promove indicadores de produtividade com o auxílio das tecnologias nutricionais dsm-firmenich

Hilton Mariano
Consultor Técnico Comercial DSM – MT

Em 2022, o Brasil aumentou a sua taxa de ocupação. O crescimento do rebanho em cerca de 3,3%, estimado em 202 milhões de cabeças, e a redução da área de pastagens em 5,7% para aproximadamente 154 milhões de hectares, contribuíram para aumentar a taxa de ocupação brasileira para 1,32 cabeças por hectares. Mais animais, em menor área, aumentando a produtividade (ABIEC, 2023). *

Para driblar os gargalos da produção, a solução passa por um bom manejo de pastagem junto à adoção de estratégias de suplementação, a fim de complementar o aporte nutricional das forragens, atender aos requerimentos e otimizar o desempenho do rebanho.

A estação das águas compreende o período de maior oferta de forragem para a alimentação dos bovinos de corte a pasto. Por isso, as estratégias nutricionais neste período visam a explorar ao máximo o potencial produtivo das forragens e potencializar o desempenho.

Marcio Braga, filho do senhor Antônio Braga Neto e CEO das fazendas da família, acredita que a nutrição é um dos diferenciais das propriedades. “Com o uso da suplementação adequada, conseguimos fornecer os nutrientes deficientes nos pastos e atender às demandas nutricionais dos animais, melhorar a sua saúde e otimizar o ganho de peso. Assim, aumentamos a taxa de lotação, melhoramos os índices reprodutivos e diminuímos o tempo até o abate dos animais”, afirma, ressaltando que é fundamental ter um bom manejo das pastagens. “Afinal, o capim é a base da alimentação dos animais criados a pasto”, completa.

Juntas, as quatro fazendas têm uma área de 15 mil hectares de pastagens e um rebanho com aproximadamente 25 mil animais. A atividade de pecuária de corte teve início na década de 1980, e o grupo trabalha com o ciclo completo. Cada fazenda fica responsável por uma parte do ciclo, divididas em cria, recria e recria/engorda, e integra a criação do gado com a produção de milho (snaplage), em busca de maior eficiência e produtividade.

O uso de produtos de alta qualidade da marca Tortuga complementa a excelência das fazendas, sendo um diferencial em nutrição de precisão, atendendo às diferentes categorias com seus diversos produtos e tecnologias, resultando em maior produtividade e lucratividade nas propriedades.

Na fazenda de cria, utiliza-se o Fosbovi 20, mineral destaque da linha. Com ele, obtém-se melhor peso à desmama, maior imunidade aos bezerros e matrizes, melhora na fertilidade e, ao longo de todo o desenvolvimento do animal, potencializa-se a expressão genética através de boa saúde e ótimos índices zootécnicos.

Nas fazendas de recria, é utilizado o proteinado para os animais, fabricado com base do Fosbovi Núcleo Proteico. O produto possui alto nível de tecnologia, como os Minerais Tortuga, que proporcionam alta performance em ganhos.

Gráfico: Eficiência dos suplementos na estação das águas.

Com o passar dos anos, a estratégia nutricional das fazendas foi alterada. Antes, os animais da recria eram suplementados por mineral e a fase da engorda recebia o proteinado. Tal planejamento resultou em proteinado para toda a recria e foi incluso no projeto o semiconfinamento para a terminação dos animais.

O novo planejamento nutricional possibilitou maior produção de arrobas na recria, aumento no giro de capital e economia de tempo de permanência nos pastos, entregando um animal mais jovem e de melhor qualidade para a fase de engorda.

No total, em 2023, as fazendas contabilizarão 15 mil animais abatidos pelo setor de semiconfinamento.

Atualmente, utiliza-se na engorda o Fosbovi Confinamento Crina®, tecnologia exclusiva da dsm-firmenich composta por Minerais Tortuga, cromo orgânico, biotina, vitaminas e leveduras em níveis adequados para o aumento da produção, potencializando maior ganho de peso e de carcaça.

Com isso, os ganhos médios dos últimos anos da fazenda de engorda estão acima de 1,250 kg/animal/dia e rendimento de carcaça superior a 58,5%, o que proporcionou maior receita. Produzindo mais arrobas, foi possível diluir os custos, tornando menor o valor da arroba produzida e, assim, aumentando o lucro por animal.

*ABIEC. (2023). Panorama 2023. Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne. https://www.abiec.com.br/publicacoes/beef-report-2023-capitulo-04

O senhor Antônio Braga Neto, de Pontes e Lacerda/MT, trabalha com ciclo completo e promove indicadores de produtividade com auxílio das tecnologias nutricionais da dsm-firmenich.

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