Planejamento, gestão, manejo e suplementação adequada ajudam a garantir não só a qualidade das pastagens, mas também maior produtividade e rentabilidade, colaborando para a redução das emissões de GEE da pecuária
Mylene Abud
O dia 5 de dezembro foi escolhido pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) como o Dia Mundial do Solo. O objetivo da instituição da data é dar visibilidade à importância de sua preservação para a vida no planeta, pois é dele que se originam os alimentos para a manutenção das espécies. No Brasil, detentor do segundo maior rebanho de bovinos e maior exportador mundial de carne bovina, e que concentra quase toda a sua produção pecuária em pastagens, plantadas e naturais, o solo tem papel fundamental.
“No Brasil, a área de pastagens ocupa 18,6% do território brasileiro (IBGE, 2018), sendo a quarta maior área total (158,6 milhões de hectares) e a maior área cultivada (111,7 milhões de hectares) de pastagens do mundo. Estas pastagens, direta ou indiretamente, constituem a base da alimentação de aproximadamente 200 milhões de herbívoros, sendo 171,85 milhões de bovinos, 0,948 milhão de bubalinos, 8,25 milhões de caprinos, 13,77 milhões de ovinos (IBGE, 2018) e 5,9 milhões de equídeos (IBGE, 2006)”, explica o prof. Adilson Aguiar, responsável por disciplinas dos cursos de pós-graduação da Fazu (Faculdades Associadas de Uberaba) em Manejo da Pastagem e de Fertilidade do Solo e Nutrição de Plantas, professor nos cursos de pós-graduação em Pecuária de Corte e Pecuária Leiteira da Rehagro e consultor da Consupec.
Segundo ele, na pecuária de corte, estima-se que praticamente 100% das categorias animais das fases de cria e recria e quase 90% da fase de engorda sejam alimentadas em sistemas de pastagens. Já na pecuária leiteira, cerca de 98% do volume de leite produzido anualmente vêm de sistemas em que, pelo menos no período chuvoso, as categorias do rebanho são alimentadas em pasto. “Ou seja, as pastagens são a base das cadeias bovinas da carne e do leite do País”, afirma.
“As pastagens ocupam cerca de 170 milhões de hectares no Brasil, equivalentes a ¾ de toda a sua área agricultável. Abrigam um rebanho de cerca de 200 milhões de bovinos e servem de base alimentar para a produção de carne e leite para o mercado nacional e internacional. São formadas principalmente por gramíneas forrageiras tropicais, perenes, de elevado potencial de produção, caracterizando um alimento de baixo custo e permitindo a produção de carne e leite de maneira natural e de baixo custo”, complementa o prof. Sila Carneiro, das disciplinas de Pastagens e Forragicultura da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (ESALQ/USP).
CUIDADOS NAS ÁGUAS
A produção de forragem na pastagem é estacional, concentrada na época quente e chuvosa do ano, durante a qual são produzidos cerca de 70% a 80% do total anual. “Por isso, planejar o uso do pasto, especialmente nas ‘águas’, para a colheita adequada da produção, respeitando o ponto correto de pastejo de forma a assegurar produção de forragem em quantidade e qualidade de modo sustentável, é muito importante”, destaca o prof. Sila Carneiro.
“E esta importância das pastagens para as cadeias da carne e do leite bovinos é ainda maior no período das chuvas porque, mesmo para sistemas que suplementam o rebanho na seca com volumosos suplementares (cana e capins picados e fornecidos in natura, fenos, pré-secado, silagens etc.), durante as chuvas, mantêm os animais consumindo forragem apenas da pastagem”, corrobora o prof. Adilson Aguiar, ressaltando que o custo da matéria seca da forragem produzida em uma pastagem manejada intensivamente e colhida pelo animal por meio do pastejo é de 1,6 a 5,4 vezes menor que o custo dos volumosos suplementares, e de 5 a 8 vezes menor que o custo dos concentrados.
“Na estação das águas, há maior luminosidade e temperatura. Depois que se iniciam as chuvas, ocorre a incorporação de nitrogênio e enxofre contidos na atmosfera e, somado a isso, temos a decomposição de material orgânico no solo. Por esse motivo, acontece o crescimento tão rápido das pastagens. E é nesse momento que as forrageiras mudam abruptamente, pois ocorre uma rebrota composta por folhas tenras, de alta digestibilidade, com baixo teor de matéria seca e de fibra, que passam rapidamente pelo trato gastrointestinal provocando diarreia”, informa Pedro Trindade, Assistente Técnico Comercial da DSM.
TRANSIÇÃO SECA-ÁGUAS, O CALCANHAR DE AQUILES
Durante a época seca do ano, quando existe déficit hídrico intenso e temperaturas mais baixas, as plantas forrageiras crescem muito pouco ou quase nada. Por esta razão, segundo o prof. Sila Carneiro, pastejar de forma pesada o pasto, com altas taxas de lotação, não prejudica a pastagem. “O problema se dá na transição da seca para as àguas, quando já há temperatura e luminosidade mais elevadas e começa a chover. O rebanho está sem alimento e, agora, o pasto tem todo o estímulo para começar a brotar. Como não há alimento, começa a haver super utilização da rebrotação, não havendo tempo mínimo suficiente para a pastagem refazer sua parte áerea e se preparar para ser pastejada. É nessa transição que ocorre a degradação da pastagem por esgotamento das plantas, morte do sistema radicular por consumo excessivo das reservas orgânicas das plantas, situação que, dependendo da intensidade e gravidade, irá requerer a renovação da pastagem. Esse é o ‘calcanhar de Aquiles’ do pasto”, assegura.
Assim, prossegue, se o produtor entender o problema e reconhecer a importância de ajustar a taxa de lotação das pastagens nessa época crítica de desenvolvimento da cultura pasto, a pastagem será perene e a produção na estação seguinte das águas ocorrerá sem problemas. “Em fazendas onde o manejo da pastagem vem sendo bemfeito, o produtor e sua equipe verão que, até meados desta estação chuvosa, as suas pastagens estarão recuperadas; por outro lado, naquelas onde o correto manejo da pastagem vem sendo negligenciado, será observada a degradação rápida de pastagens”, reforça o prof. Adilson Aguiar. Ele também destaca a necessidade de o produtor conhecer as características da sua atividade e entender seus desafios. Entre eles, a ‘estacionalidade de produção de forragem’, que acontece mesmo em anos com condições climáticas extremamente favoráveis.
“Em 36% da superfície terrestre, essa estacionalidade é causada por baixas temperaturas, em 31% por déficit hídrico, em 24% por ambos estes fatores climáticos. Ou seja, em 91% da terra, onde se exploram pastagens, tem aquela estacionalidade. Mas o produtor ainda tem que considerar que existem anos atípicos, com chuvas irregulares, com menor volume de precipitação, em algumas regiões tem geada etc.”, observa, acrescentando que medidas preventivas, como as relativas à taxa de lotação e de suplementação nutricional, devem ser planejadas com antecedência. “Essas orientações são óbvias e o produtor sabe, mas infelizmente a maioria só adota estas medidas quando a situação se torna crítica. Não se deve confiar apenas no plano A, é preciso ter os planos B, C, D”, adverte o prof. Aguiar.
As opiniões são partilhadas por Pedro Trindade. “Entendo que o mais importante nesse momento é planejar, pois os principais problemas que ocorrem no manejo seca-águas é quando existe um subpastejo ou superpastejo no período de seca. Então, ajustar a lotação no período de águasseca anterior, já é uma premissa para o sucesso”. Além de corretamente manejar as pastagens, explica, é preciso lançar mão de roçadeira (caso haja subpastejo), controlar invasoras e pragas para usufruir o máximo da área, realizar análise de solo para direcionar possíveis correções, e, por fim, ajustar o programa suplementação de acordo com o período.
MELHOR A PASTAGEM, MAIOR A PRODUTIVIDADE
Infelizmente, segundo dados da Embrapa (2011), cerca de 80% da área de pastagens do País se encontram em algum estágio de degradação, com mais da metade precisando de medidas urgentes de recuperação. Essa deterioração começa com a perda gradativa do potencial de produção e evolui para o desaparecimento da planta forrageira e sua substituição por plantas invasoras, erosão e até desertificação em casos extremos, segundo o Prof. Sila Carneiro.
A boa notícia é que o processo pode ser revertido se o estágio de degradação não for muito avançado e se houver um mínimo de plantas da pastagem na área. “Neste caso, o que se faz do ponto de vista de manejo é a recuperação da pastagem por meio de ajuste de taxa de lotação, correção do solo e fertilização do pasto. Caso o estágio de degradação esteja demasiadamente avançado, sem um mínimo de plantas desejáveis na área que permitam sua regeneração, a alternativa remanescente é a renovação da pastagem. Nesse contexto, a Integração Lavoura-Pecuária é uma estratégia muito eficiente e eficaz, pois permite renovar a pastagem degradada assegurando renda para o produtor proveniente da produção de grãos e a amortização dos custos de formação da nova pastagem na área”, ressalta.
“As pastagens brasileiras perdem seu potencial de produção de forragem, sua capacidade de suporte e, consequentemente, a produtividade animal entre o ano do plantio e os segundo, terceiro e quarto anos de exploração até 40%, 70% e 85%, respectivamente”, acrescenta o prof. Adilson Aguiar. “Aquelas pastagens degradadas, com taxas de lotação de 0,4 a 0,9 UA/ha, ganhos médios diários de 0,20 a 0,26 kg/cabeça/dia e produtividades de 2,0 a 4,7 @/ha/ano quando recuperadas, diretamente (sem integrar com lavoura) ou indiretamente (com ILP), passam a suportar 1,2 a 3,2 UA/ha, a promover Ganho Médio Diário (GMD) de 0,43 a 0,70 kg/cabeça/dia e produtividades de 9,5 a 44 @/ha/ano”, ressalta, apontando que estas amplitudes de variação são condicionadas por vários fatores, tais como climáticos, solos, sistema de integração, doses de adubação, categoria animal etc.
PASTAGENS E SUPLEMENTAÇÃO
Para os especialistas ouvidos pelo Noticiário, a qualidade das pastagens, a nutrição e a correta suplementação, além do bem-estar animal, são os pilares para garantir maior produtividade e lucratividade na produção animal.
De acordo com o prof. Sila Carneiro, uma pecuária desenvolvida implica em animais bem alimentados, reproduzindo regularmente e se desenvolvendo de forma adequada. “Em cada país, estado, região ou cidade, isso se materializa em função dos recursos de solo, clima, plantas forrageiras, alimentos disponíveis e animais existentes. Não há uma solução padrão, o que deve existir é um pecuarista que entenda este conceito e seja capaz de montar, em sua condição de operação, uma estratégia de produção animal que contemple esses preceitos. Esse será o verdadeiro profissional da pecuária, capaz de produzir com segurança, de forma econômica e eficiente e, acima de tudo, habilitado a ajustar seu sistema de produção em função de alterações do contexto produtivo em que se encontra”, advoga.
“Nos meus trabalhos, eu ensino (enquanto professor) e recomendo (enquanto consultor) as bases que devem sustentar um projeto de pecuária de corte ou de leite: reprodução, melhoramento genético, nutrição e alimentação, sanidade, manejo e conforto animal, treinamento e motivação dos integrantes da equipe, além de gestão (dos indicadores e dos resultados técnicos e econômicos)”, ensina o prof. Adilson Aguiar.
“Para se ter um animal saudável, que vai trazer rentabilidade ao sistema, é preciso alimentá-lo de forma adequada”, frisa Pedro Trindade, informando que a equipe de campo da DSM, formada por mais de 700 assistentes comerciais e técnicos, está preparada para orientar os clientes para aproveitar melhor as ofertas de forragem, combinando com o suplemento de acordo com a categoria, a época do ano e o objetivo da propriedade, obtendo maior rentabilidade.
REDUÇÃO DAS EMISSÕES DE GEE
Realizada entre o fim de outubro e o início de novembro, em Glasgow, na Escócia, a Conferência do Clima (COP26) resultou em acordos para a diminuição das emissões dos Gases de Efeito Estufa (GEE), com o objetivo de barrar a escalada do aquecimento global. Mas será que a qualidade das pastagens pode contribuir para reduzir as emissões da pecuária?
“Sem sombra de dúvida”, afirma o prof. Sila Carneiro. “Em 2018, terminamos um experimento com vacas leiteiras e pastagem de capim-elefante cv Cameroon manejado de forma rotativa. Foram testados dois tipos de manejo – um ‘bom’, em que os animais entravam nos piquetes no momento correto de colheita da forragem; e um ‘passado’, com os animais entrando nos piquetes depois
do momento correto da colheita da forragem. Além do aumento em produção diária de leite por vaca da ordem de 15%, houve aumento da taxa de lotação de 32%, redução das perdas de forragem durante o pastejo de 75% e aumento da produção diária de leite por hectare de 51%. Adicionalmente aos benefícios da maior eficiência e produtividade animal, houve redução da intensidade de emissão de metano entérico (kg de metano por kg de leite) da ordem de 20% e da intensidade de emissão de óxido nitroso do solo (kg de óxido nitroso por kg de leite) da ordem de 34%. Estes são os dois gases de maior potencial de aquecimento global emitidos pela pecuária, cujas intensidades de emissão foram significativamente reduzidas simplemente por adequação da colheita da forragem no campo, demonstrando a importância das boas práticas de manejo como forma de aumentar a produtividade, lucratividade e a sustentabilidade da atividade pecuária”, atesta.
A opinião é partilhada por Pedro Trindade: “A principal forma de emissão de gases do efeito estufa da pecuária é oriunda da fermentação entérica. A pastagem de maior qualidade tem maior digestibilidade e, consequentemente, uma maior conversão em produto animal, seja carne ou leite, resultando, assim, em uma menor disponibilidade energética para conversão de GEE”.
“Em experimentos de longo prazo conduzidos pela EMBRAPA Cerrados, os pesquisadores concluíram que o teor de carbono estocado no solo de pastagens de B. decumbens, com 20 anos de exploração e já degradadas, foi praticamente o mesmo (34,1 t/ha) encontrado no solo sob vegetação natural de formação cerradão (34,4 t/ha) e estes eram significativamente mais altos que os encontrados em solos cultivados por oito anos com soja em plantio convencional (23,1 t/ha), plantio conservacionista (23,1 t/ha) e plantio direto (26,4 t/ha)”, confirma o prof. Adilson Aguiar.
E cita o teor de matéria orgânica do solo como outro índice que comprova a constatação. “No início do trabalho de intensificação do uso do solo em uma fazenda comercial, o teor de matéria orgânica estava em 1,5%, classificado como baixo teor. Com o correto manejo da pastagem, este teor foi dobrado, passando para 3% em 10 anos de manejo. A diferença de 1,5% de matéria orgânica no solo significa um aumento de 0,87% de carbono. Considerando que um hectare de solo na camada de 0 a 20 cm de profundidade tem 2.000 m3/ha de solo (100 m x 100 m x 0,2 m) e admitindo que 1 m3 de solo pesa 1.000 kg, em um hectare há 2.000.000 de kg de solo ou 2.000 t de solo. Então, um aumento de 0,87% de carbono significa mais 17.400 kg de carbono retido no solo”, declara.
PASTO COMO CULTURA AGRÍCOLA
Se não é possível controlar as variáveis, como as climáticas, o papel dos pecuaristas é fundamental para evitar a degradação das pastagens, garantindo alimento mais barato e de melhor qualidade para o rebanho e, ainda, elevando os índices de produtividade. Para isso, é necessário planejamento e, ainda, entender que o pasto é uma cultura agrícola como qualquer outra.
“O pasto é uma cultura agrícola tão ou mais exigente que qualquer outra cultura que se conhece. O entendimento desse conceito é simples, basta levar em conta dois aspectos do ciclo produtivo da pastagem relativamente a qualquer cultura agrícola tradicional. O tamanho das sementes das gramíneas forrageiras é bem menor em relação à grande maioria das culturas agrícolas. Isso significa que a quantidade de reservas orgânicas da semente para assegurar boa germinação, emergência e formação de novas plantas é menor, o que faz com que o processo de estabelecimento e os riscos associados requeiram tanto ou mais atenção do que em uma condição normal de implantação de uma lavoura. E nenhuma cultura agrícola tradicional suporta ser cortada ou desfolhada frequentemente”, fala o professor Sila Carneiro.
“Um sistema pecuário tem os mesmos componentes encontrados em um sistema agrícola, que são o clima, o solo, a planta, as benfeitorias e edificações, máquinas e veículos, mas tem um componente que não é explorado em um sistema agrícola – o animal. Então, uma pastagem é um sistema agrícola, só que o produto de venda não é diretamente o produto vegetal como é em um sistema agrícola convencional, que comercializa frutas, grãos, látex, madeira, pluma. Em um sistema pecuário, o produto da cultura vegetal (a forragem produzida pela pastagem) não é comercializado diretamente, a não ser em sistemas especializados em produção de volumosos suplementares (feno, pré-secado, silagem). É preciso que a forragem disponível na pastagem seja colhida pelo animal, que é uma colhedora viva e que irá convertê-la nos produtos comercializados (animais, carne, leite)”, sintetiza o prof. Adilson Aguiar.
Como exemplo, ele cita duas das principais culturas do Brasil, o milho e a soja, com produtividades de 200 sacas/ha e 80 sacas/ha, respectivamente. “As produtividades de biomassa total da parte aérea destas plantas, incluindo os grãos, serão de 22 e 12 t de matéria seca/ha, respectivamente. Pastagens manejadas intensivamente para suportar 4,5 UA/ha média/ano em sistema não irrigado (para produtividades de 52 @/ha/ano ou 18.000 litros de leite/ha/ano) e para suportar 9 UA/ha média/ano em sistema irrigado (para produtividades de 107 @/ha/ano ou 37.500 litros de leite/ha/ano) produzem 22 e 45 t de MS/ha/ano, respectivamente, biomassas bem maiores que demandam quantidades de nutrientes tão ou mais altas que as culturas agrícolas tradicionais”, demonstra.
“O pasto, se bem estabelecido e manejado, é perene. O pastejo é essencial para a pastagem, assim como a poda é importante para um parreiral, por exemplo, para assegurar sua produção. Neste caso, uma poda feita na época errada, na intensidade e frequência equivocada, pode matar ou comprometer a produção das videiras. De forma análoga, o pastejo mal feito, na frequência e severidade inadequadas, pode matar ou desencadear o processo de degradação da pastagem. A ironia é que a pastagem precisa ser colhida (pastejada) para que possa se manter produtiva e perene, demonstrando a importância de saber ajustar a taxa de lotação e movimentar o rebando na fazenda para realizar a colheita da forragem, respeitando os limites de tolerância e resistência da planta forrageira”, ratifica o prof. Sila Carneiro. E resume: “A lógica é simples, só existe produção animal em pasto se existir pasto. Por isso, é importante conhecer o seu pasto, quais são suas necessidades de manejo, para que ele possa alimentar e manter o rebanho que irá gerar o produto comercializável”.