O segredo é medir!

Você tem todos os dados da sua fazenda na ponta do lápis? Pois saiba que esse é o primeiro passo para garantir a efetiva realização das metas estipuladas e a lucratividade do negócio no final do mês!

Mylene Abud

“Quem não mede, não gerencia. E quem não gerencia, não melhora”, diz a máxima citada por vários gurus da administração moderna. Em outras palavras: em qualquer negócio, é preciso conhecer os números. São eles que possibilitam verificar as diferenças entre o planejado e o executado e aferir se a produção está realmente dando lucros. E se não estiver, usar essas informações para corrigir as falhas encontradas no processo.

E na pecuária moderna, isso não é diferente. Em um mercado cada vez mais exigente e dinâmico, o pecuarista precisa fazer a sua lição de casa, independentemente do tamanho da propriedade, para que sua atividade seja sustentável também do ponto de vista econômico. E essa atitude começa com medidas simples, como lançar todos os números, seja na caderneta, na planilha de Excel ou em softwares.

Com o objetivo de ajudar o produtor nessa tarefa, a DSM, detentora da marca Tortuga, oferece aos seus clientes o Programa Gestão DSM (PGDSM), para que os pecuaristas possam transformar a fazenda em números e criar referências que os ajudem a compreender sua atividade e mensurar o seu retorno.

“Todo negócio que tem metas sólidas, tem uma gestão mais eficiente e gera melhores resultados. Por isso, coletar e analisar os dados é essencial para entender quais índices podem ser melhorados no seu negócio”, afirma Lucas Oliveira, gerente técnico nacional de Gado de Corte Ruminantes da DSM.

“A gestão é um dos principais desafios das propriedades e permeia todos os outros setores, como nutrição, sanidade e genética. Há um milhão de produtores de leite no Brasil e a maioria não faz a gestão de forma adequada. Os produtores precisam ver a produção leiteira não como um hobby ou uma atividade herdada da família, mas como um negócio. E saber que podem contar com a nossa estrutura para ajudá-los”, destaca Marcelo Machado, gerente técnico nacional de Gado de Leite da DSM.

Além de prestar assistência técnica para uma nutrição otimizada, à frente do PGDSM, os profissionais da empresa orientam os produtores inscritos no programa a levantar e computar os dados, transformando números em informações para tornar as fazendas verdadeiras empresas rurais lucrativas.

O primeiro passo do programa é a realização de um diagnóstico. Em seguida, começa a fase de implantação de controles, rotinas e processos, incluindo o treinamento de toda a equipe da fazenda, desde o pessoal de campo até do escritório, que irá conduzir os procedimentos. Depois, é realizado o fechamento e o processamento dos dados, para entregar os chamados indicadores-chave tanto da parte produtiva quanto financeira, que serão utilizados para a tomada de decisão e avaliação da produtividade, de modo a gerar mais lucro ao negócio.

Outro benefício do PGDSM é a criação de referências, um verdadeiro benchmarking, que contribui para avaliar a propriedade em relação a outros produtores na mesma base de comparação, com o objetivo de incorporar as melhores práticas de outras fazendas e aperfeiçoar os seus próprios métodos.

“O pecuarista tem o número dele, mas como ele sabe se esses índices estão bons ou ruins, e se ele pode melhorar? Então, ao conhecer a média dos indicadores das fazendas que ganham mais dinheiro, ele tem uma referência que vai ajudá-lo a criar metas sólidas. Quem compara, evolui, e o PGDSM divulga todo ano o placar com 80 indicadores para os pecuaristas terem referência dessas fazendas mais lucrativas”, informa Lucas Oliveira.

A afirmação é reiterada por Marcelo Machado: “Quem deseja manter seu empreendimento firme e estável em um mercado cada vez mais exigente, precisa estar preparado e atento a todos os processos da cadeia produtiva. Dessa forma, ter um bom planejamento e uma gestão eficiente é o que vai garantir o sucesso do empreendimento”. Oferecido de forma gratuita desde 2017, o Programa Gestão DSM já contabiliza mais de 300 fazendas de corte e de leite inscritas. E está aberto a novas adesões. Basta procurar um representante da DSM na sua região. Transforme seu
negócio em números!

PGDSM/LEITE
Fundamental para qualquer tipo de negócio, a gestão, segundo Marcelo Machado, é ainda mais importante para o leite. “Diferentemente da pecuária de corte, os resultados da pecuária leiteira flutuam mais e são mais influenciados por variáveis, como o clima. Por isso, é preciso ter todos os dados na mão caso seja necessário tomar uma decisão rápida”, alerta o gerente técnico nacional de Gado de Leite da DSM.

Segundo ele, uma gestão eficiente se baseia em três pilares. O primeiro, envolve o profissional responsável pela coleta e como são coletados os dados. “É um procedimento simples, que inclui anotar coisas importantes, como a movimentação do rebanho, com a entrada e saída de animais, que chamamos de inventário; e a entrada de saída de dinheiro, que é o fluxo de caixa. Estes dois itens são os básicos e precisam ser bem feitos”, explica.

Já o segundo pilar é ter um sistema de processamento desses dados. “É aqui o principal ponto de atuação do PGDSM. Nossos representantes e técnicos de campo ajudam a processar esses dados ou ensinam os produtores como fazer, tudo auditado e validado. E eles transformam esses dados da propriedade em informação”, ressalta Marcelo Machado.

Por fim, o último item se refere à tomada de decisão, baseada não mais somente nos indicadores zootécnicos. “Na nossa área, costumamos falar que o ótimo zootécnico e o ótimo econômico nunca andam juntos. Isso quer dizer que nem sempre bons índices zootécnicos significam lucros. A decisão mais importante para a qualidade da produção e a sustentabilidade do negócio é baseada nos dados econômicos, de acordo com a realidade de cada propriedade, de cada região, e do dinheiro disponível para investir. Após a coleta e o processamento dos dados, o pecuarista olha os números, compara e toma as suas decisões”, informa.

Atualmente, participam do PGDSM/LEITE 55 fazendas, que englobam um rebanho de aproximadamente 17.500 animais, dos quais cerca de oito mil vacas. As propriedades atendidas são de nove estados: PR, MS, RS, SC, SP, MG, GO, CE e BA. E envolvem uma produção de 144.470 litros de leite/dia.

Entre as descobertas do levantamento dos indicadoreschaves do Programa de Gestão do Leite está o percentual dos principais gastos dos pecuaristas. Basicamente, três setores são os responsáveis pelos maiores custos: ração/concentrado (só os grãos, sem os minerais), que representa de 35% a 45% dos gastos sobre a renda; volumoso (fibra produzida na fazenda), de 8% a 15%; e mão de  obra para o manejo do rebanho, de 8% a 15%.

“Esses custos representam de 50% a 70% do total dos gastos sobre a renda. Então, se o produtor errar no cálculo de um desses itens, com certeza terá problemas. O Programa de Gestão ajuda a evitar que isso aconteça. Por exemplo, se ele visualiza que o grão está caro, existem outras soluções para o concentrado, como caroço de algodão, polpa cítrica, casquinha de soja. E se comprar na época certa e dentro de contrato, dá para economizar muito. Quando o pecuarista tem o controle principalmente desses três fatores, ele ‘arruma a casa’ e não corta investimentos em outras áreas importantes”, salienta Marcelo Machado.

“Nessa lista, a suplementação mineral aparece em 7º lugar em custos. Ela pesa de 7% a 8% ao mês, mas impacta em primeiro lugar em retorno, em resultados”, prossegue Marcelo Machado. “Os dados também mostram que as melhores fazendas são as que mais investem em minerais. O que revela que os produtores precisam ver os investimentos em nutrição animal como de médio e longo prazo”, afirma.

PARCERIA COM A UNIVERSIDADE DE VIÇOSA
O PGDSM/LEITE tem como parceiro o Programa de Desenvolvimento da Pecuária Leiteira do Programa de Capacitação de Especialistas em Pecuária Leiteira, incubado na Universidade Federal de Viçosa (PDPL/PCEPL-UFV), de Minas Gerais, e que tem como objetivo preparar melhor os profissionais para o trabalho com o leite, incluindo a nutrição. “Esse trabalho conjunto contempla a troca de experiências. A DSM oferece treinamentos nas áreas em que atua aos estudantes de Veterinária, Zootecnia e Agronomia, produtores e técnicos do PDPL, e o PDPL participa de ações técnicas da DSM junto aos seus colaboradores e parceiros estratégicos”, explica o zootecnista Renato Shinyashiki, um dos coordenadores do programa da Universidade de Viçosa e da parceria com a DSM.

Atualmente, 100 estagiários atuam em mais de 50 fazendas, presencialmente na Zona da Mata mineira e virtualmente nas demais regiões do País, que produzem de 3.000 a 25.000 litros de leite por dia. Eles acompanham a rotina, a parte gerencial, a nutrição e a produção de volumoso, entre outros itens. “A DSM é um parceiro que ajuda na capacitação desses estudantes e futuros  profissionais do agro que, mais à frente, poderão ser aproveitados pela própria empresa. É uma ação social, que tem efeito multiplicador”, fala Renato Shinyashiki.

O Programa de Gestão DSM, ressalta, mostra principalmente as diferenças entre o que foi planejado e o que realmente foi executado. E em que ponto ocorreu a diferença. “Essa avaliação permite que o produtor saiba o que efetivamente aconteceu. Mostra, inclusive, que muitas vezes ele opta por produtos mais baratos para economizar, mas acaba se distanciando do lucro. Ao melhorar a gestão, ele consegue visualizar isso. E, depois que começam a participar do programa, os pecuaristas não ficam mais sem esses números”, declara Renato Shinyashiki. Marcelo Machado, gerente técnico nacional de Gado de Leite da DSM, também destaca a importância da parceira com o PDPL para a criação do Programa Gestão DSM/LEITE que, em setembro do ano passado, foi reformulado para ficar ainda mais acessível ao produtor. “Junto com o PDPL, também estamos desenvolvendo um software para tornar ainda mais fácil a coleta e a transformação dos dados em informações para a tomada de decisão”, anuncia Marcelo Machado.

PGDSM/CORTE
Para Lucas Oliveira, gerente técnico nacional de Gado de Corte Ruminantes da DSM, não existe negócio bom ou ruim. E sim negócios com boa gestão, que são aqueles que se dão bem no mercado, e negócios com má gestão, fadados ao prejuízo. “A gestão vem ganhando cada vez mais importância nas fazendas de corte e confinamento, principalmente porque as margens da pecuária, como de todas as commodities, vêm diminuindo consistentemente ao longo dos anos, e em uma velocidade de queda cada vez maior. Desta maneira, produtores que não aderirem a uma gestão eficiente dificilmente permanecerão na atividade”, adverte.

Para isso, o primeiro passo, ensina Lucas, é ter dados para viabilizar a tomada de decisões. “É preciso sair do achismo, do ‘tá bom’ ou ‘tá ruim’, ‘tá bonito’ ou ‘tá feio’. Sempre pergunto: ‘Qual o número?’ Falar que a boiada está bonita é bem diferente do que falar que a boiada está ganhando 0,653 gramas por dia, esse é o ponto!”

Tendo os números na mão, a segunda etapa é transformálos em indicadores. Mas como fazer? “A fazenda anotou a morte de 10 animais no último mês, o dado puro e simples. Depois que  trabalhamos esse número, sabemos que a taxa de mortalidade de bezerros foi de 0,3% em março e o acumulado de julho a março está em 3,2% para essa categoria. Essa é a diferença do número em si, o que podemos chamar de ter dados apenas, para os indicadores em que esses números se transformam”, exemplifica.

Com vários indicadores na mão, o pecuarista passa a saber onde ele está, quais seus pontos fortes e fracos, que índices deve melhorar e quais precisa manter. “De posse desse diagnóstico, está na hora de traçar as metas de longo, médio e curto prazo”, afirma o gerente técnico nacional de Gado de Corte Ruminantes da DSM. “Esta é a etapa mais importante da gestão, criar as metas. Não há gestão sem metas”, assegura.

E lembra que o Programa Gestão DSM fornece ao pecuarista todas as ferramentas e conhecimentos necessários para seguir as etapas da gestão, fazer um diagnóstico preciso da fazenda, criar as metas e acompanhar os resultados. “Temos uma plataforma própria e gratuita, na qual o pecuarista pode fazer o lançamento de dados, e uma equipe capacitada para analisar os resultados e ajudá-lo a estabelecer suas metas”, reforça Lucas Oliveira.

No âmbito do PGDSM/CORTE, os técnicos da empresa já avaliaram mais de 600 fazendas em todo o Brasil e aproximadamente 1,5 milhão de cabeças.

Hoje, o programa tem cerca de 300 fazendas inscritas e o último placar de benchmarking foi feito com 217 fazendas, reunindo 80 indicadores.

Índices esses que guiam os produtores a comparar seus números e a perseguir as suas metas. “As fazendas que mais ganham dinheiro produzem mais que a média, mas não produzem o máximo.  O equilíbrio entre produção e custo é o segredo das propriedades mais rentáveis”, assevera o gerente técnico nacional de Gado de Corte Ruminantes da DSM, Lucas Oliveira.

VALORES COMPARTILHADOS
“Gerir é acompanhar se está acontecendo o que foi planejado e agir. Para a conquista de um resultado de destaque, positivo e sustentável, qualquer empresa precisa ter visão e capacidade de  execução dessa visão que leve ao lucro, e na pecuária não é diferente”, reforça o consultor Antonio Chaker, coordenador do Inttegra – Instituto de Métricas Agropecuárias.

Como principal desafio para uma gestão eficiente, ele cita a habilidade para alinhar a equipe à visão do dono, de empreendedorismo, de liderança. “E isso só acontece quando há um projeto claro, compartilhado, para que todos os níveis entendam os valores da fazenda e para onde ela está indo. Então, o tema gente, com alinhamento e propósito, é o ponto mais importante nessa jornada”, salienta.

Parceiro da DSM na criação do PGDSM/CORTE, o Instituto Inttegra monitora mais de 420 fazendas distribuídas no Brasil, na Bolívia e no Paraguai, totalizando um rebanho de 1.694.882 cabeças em mais de 1.358.044 hectares. Responsável por ministrar treinamentos periódicos para os técnicos da empresa, Antonio Chaker elogia o PGDSM. “É fundamental que todo fornecedor, que todo parceiro se preocupe com o sucesso do cliente. Todas essas iniciativas são modernas, atuais, e vão além do relacionamento comercial, elevando a pecuária a um outro nível”, conclui.

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