No Milkpoint, dsm-firmenich discute o futuro do mercado lácteo e apresenta soluções para a sustentabilidade

Veronica Lopes
Gerente de Sustentabilidade & Soluções de Negócio dsm-firmenich

Fernanda Marcantonatos
Gerente Sênior de Desenvolvimento de Negócio de Sustentabilidade dsm-firmenich LATAM

No último dia 22 de março, a dsm-firmenich esteve presente no 14º Fórum Milkpoint Mercado. O evento, que teve como tema “A competitividade da cadeia láctea brasileira”, ocorreu em Campinas/SP e reuniu os principais agentes do setor para discutir o futuro do mercado lácteo no País e no mundo.

No fórum, foram discutidos não apenas aspectos econômicos que impactam o consumo de lácteos no País e as expectativas para o ano de 2023, mas também as tendências e novidades que têm direcionado a demanda do consumidor. Nesse aspecto, o evento contou com pitches de empresas que apresentaram novidades e soluções atreladas à diferenciação e à competitividade para as indústrias lácteas.

A dsm-firmenich foi uma das empresas a se apresentar com o tema “Medida e redução das pegadas ambientais – uma realidade para o leite brasileiro?”, compartilhando as soluções de sustentabilidade que auxiliam os lacticínios a se prepararem para a demanda crescente dos consumidores e a preocupação mundial em relação ao tema. Enxergamos que o trabalho de gestão das pegadas ambientais é baseado em três grandes pilares: definição de metas de sustentabilidade, mensuração das pegadas ambientais e identificação de ações para a redução direta das emissões de gases de efeito estufa (GEE).

Para abordar a definição dessas metas, levamos ao fórum alguns exemplos de como a sustentabilidade vem mudando os negócios fora do Brasil, e como essas tendências já vêm sendo impulsionadas pela cadeia de valor ao redor do mundo. Em uma pesquisa do Centro de Negócios Sustentáveis da Universidade de Nova Iorque (NYU/EUA), de junho de 2020, ficou claro que produtos comercializados como sustentáveis podem revelar um valor de mercado significativo. No caso americano, os produtos estudados certificados como sustentáveis cresceram quase quatro vezes mais rápido que o mercado total da categoria a qual pertencem (produtos embalados encontrados no supermercado), apesar de terem preços 39% superiores¹.

Como solução para mensurar a sustentabilidade na cadeia de fornecimento dos laticínios, a dsm-firmenich apresentou no fórum o Sustell™, serviço inteligente que permite calcular a pegada ambiental de produtos de origem animal a partir de uma visão sistêmica. Análise de ciclo de vida é a metodologia utilizada para a elaboração dos cálculos que englobam o ecossistema da fazenda, incluindo desde os processos produtivos até a saída do leite da propriedade.

O sistema que suporta os cálculos utiliza como ferramental bases de dados reconhecidas internacionalmente, além de ser certificado pela DNV.  Como resultado, além da pegada de carbono do leite, é possível conhecer mais 18 pegadas ambientais, como uso de água, eutrofização e prejuízos à camada de ozônio, entre outros. E também, para aqueles que buscam reduzir as pegadas, o sistema consegue trabalhar intervenções e projetar a diminuição de emissões por aplicação de melhorias na fazenda, dentre elas, a redução de emissão direta de GEE.

Para colaborar ainda mais com a redução das emissões de gases de efeito estufa e da pegada de carbono dos produtos lácteos, a dsm-firmenich falou sobre o Bovaer®. O produto é um aditivo alimentar que, ao ser incluído na dieta de bovinos de leite e de corte, diminui em pelo menos 30% as emissões de metano entérico.

As indústrias lácteas, ao incentivarem a adoção de Bovaer® pelas fazendas fornecedoras de sua cadeia, podem submeter sua produção a um processo de certificação que irá assegurar o correto uso do aditivo, a rastreabilidade do leite e, por consequência, o benefício de redução da emissão de metano. Ao obter a certificação, a indústria poderá incluir o selo concedido pela certificadora nas embalagens de seus produtos, atestando essa ação efetiva em sustentabilidade também junto a seus consumidores finais.

Empresas que desenvolvem esse tipo de iniciativa se posicionam hoje como pioneiras dentre as marcas de proteínas de origem animal. E, por estarem liderando um movimento dentro da cadeia, podem agregar valor a seus produtos. Para ilustrar esse cenário, a dsm-firmenich apresentou no fórum cases de empresas que já estão adotando esse tipo de ação e liderando o movimento de sustentabilidade, como é o caso da NoCarbon, primeira linha de produtos lácteos carbono neutro no Brasil.

Como convite à ação, a compartilhamos com os representantes de diferentes lacticínios do Brasil que tomar ações em prol da sustentabilidade e reduzir emissões na cadeia promove benefícios não só para o planeta, mas também para toda a cadeia de valor dos produtos lácteos – desde a fazenda até o consumidor final -, disponibilizando alternativas de consumo com certificações e remunerando o produtor por práticas sustentáveis.

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