Tour DSM de confinamento abre a década com uma grande novidade: O produto revolucionário, recém-lançado pela dsm no brasil, promove melhor rendimento de carcaça e, consequentemente, mais rentabilidade. E pode ajudar os confinadores a superarem o recorde registrado no tour 2019, com roi de 12,93% em 90 dias
Mylene Abud
Em sua 5ª edição, realizada entre outubro de 2019 e fevereiro de 2020, o Tour DSM de Confinamento registrou rentabilidade recorde. Com o uso dos suplementos da linha Fosbovi® Confinamento com CRINA® e RumiStar™, em 92 dias de confinamento, foram produzidas 6,94@ por animal, gerando retorno sobre os investimentos (ROI) de 4,31% ao mês e de 12,93% para o período total – 5,2% a mais em relação à edição de 2018. Foi o melhor resultado desde que a empresa começou a monitorar esses índices, em 2015. E para a edição deste ano, a novidade é a introdução do mais recente lançamento da empresa, o revolucionário Hy-D®, na dieta dos bovinos confinados.
Metabolito da vitamina D3, o novo produto da DSM estimula o metabolismo do cálcio, fortalecendo o sistema ósseo animal e proporcionando mais massa muscular. “O Hy-D® tem como benefícios comprovados cientificamente melhor Rendimento de Carcaça, maior ganho de peso e carne mais macia e com qualidade superior, que é o que os frigoríficos demandam”, destaca Marcos Baruselli, Gerente de Categoria Confinamento da DSM.
“O novo produto faz parte da evolução da nossa linha voltada ao confinamento, que teve início há cinco anos com o lançamento do CRINA® RumiStar™. Agora, com o Fosbovi Confinamento Crina Hy-D®, nosso pacote tecnológico para bovinos em sistema intensivo está completo”, ressalta Juliano Sabella, Diretor de Marketing da DSM.
Dados Econômicos e Zootécnicos – Tour 2019
O balanço com os resultados zootécnicos e econômicos do Tour 2019, elaborado pela DSM, detentora da marca Tortuga®, em conjunto com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade São Paulo (ESALQ-USP), foi divulgado no dia 19 de fevereiro, durante evento aberto à imprensa, na capital paulista.
“O 5º ano do Tour DSM de Confinamento registrou números muito positivos e mostrar esses resultados é importante para a pecuária brasileira”, disse Ariel Maffi, Vice-Presidente Ruminantes Brasil da empresa, na abertura do evento. “Não existe nenhuma aplicação financeira no mercado que dê rendimentos tão positivos quanto estes”, afirmou Marcos Baruselli, Gerente de Categoria Confinamento da DSM, ao apresentar os dados zootécnicos do Tour, monitorados pelos especialistas da área de Ruminantes Brasil da empresa.
Na edição de 2019, o Tour avaliou cerca de 25 mil animais confinados, em cinco etapas realizadas nos estados de São Paulo, Goiás, Rondônia e Mato Grosso do Sul. Tratados com os suplementos da linha Fosbovi® Confinamento com CRINA® e RumiStar™, aditivos com tecnologia exclusiva da empresa que substituem os antibióticos, os bovinos confinados registraram as seguintes médias: Peso Vivo Inicial de 388 kg ou 12,93@; Peso Vivo Final de 542 kg ou 19,87@; Ganho de Peso Diário (GPD) de 1,67 kg; e Rendimento de Carcaça (RC) de 55%.
“A tecnologia aliada à gestão de preços traz resultados. O número de bovinos confinados está crescendo. Mas o semiconfinamento também está aumentando, assim como a suplementação proteico-energética, que vem sendo realizada o ano todo, e não só na seca. Isso eleva a produtividade e demanda menos investimentos em infraestrutura e mão de obra”, observou Juliano Sabella, Diretor de Marketing da DSM.
“O ano passado foi desafiador, começou com um novo presidente, câmbio flutuante, depois veio a guerra comercial EUA X China, a Peste Suína Africana (PSA), o preço do milho começou a subir. Foi um ano chuvoso e houve o alongamento do período de produção.“
Tiago Bernardino de Carvalho, pesquisador do Cepea
“Não é simples para o confinador mostrar os seus registros financeiros. Essa é uma vitória conquistada pela DSM, porque a empresa tem parceiros no campo que querem usar a tecnologia para obter mais lucro”, falou Thiago Bernardino de Carvalho, pesquisador do Cepea, ao apresentar os dados econômicos da 5ª edição do Tour. “O ano passado foi desafiador, começou com um novo presidente, câmbio flutuante, depois veio a guerra comercial EUA X China, a Peste Suína Africana (PSA), o preço do milho começou a subir. Foi um ano chuvoso e houve o alongamento do período de produção”, resumiu o pesquisador para exemplificar a insegurança dos pecuaristas ao optar pelo confinamento que, no final das contas, revelouse extremamente rentável. O Tour DSM de Confinamento registrou ROI recorde de 4,31% ao mês, superando a média mensal dos cinco anos do programa, de 3,08%. E, nos últimos meses de 2019, o preço do boi gordo chegou a patamares elevados, alcançando R$ 220 a arroba.
Perspectivas para 2020
“Os próximos dois anos serão positivos para a pecuária. Mas o produtor precisa fazer as contas, porque os custos vão subir, não tem boi magro e nem bezerro barato”, destacou Thiago Bernardino, acrescentando que, mesmo assim, as perspectivas para o confinamento são bastante promissoras para 2020. E com resultados ainda melhores.
Para a sexta edição do Tour, o pesquisador do Cepea projeta uma rentabilidade de 6,12% ao mês, com ROI de 20,41% para os três meses de confinamento. Para isso, ele destaca principalmente a alta da arroba do boi, aliada à maior demanda em razão da crise sanitária na China com o surto de PSA. As projeções são endossadas por Marcos Baruselli, que credita boa parte das expectativas ao uso do Hy-D® na dieta dos bovinos confinados, nova ferramenta tecnológica da DSM que proporcionará mais qualidade aos produtos e rentabilidade aos pecuaristas.
Mesmo com um possível reequilíbrio do valor da arroba em 2020, especialistas do mercado estimam que esse indicador se manterá em alta. Dentre eles está Rodrigo Albuquerque, editor do Notícias do Front e pecuarista da Fazenda Terra Madre, em Jussara/GO. “Devemos ter demanda interna mais forte que em 2019 e externa mais constante e equilibrada ao longo do ano. Além da China, há outros países entrando no mercado brasileiro, como Indonésia, Rússia, e as nações árabes voltando às compras”, observa. “Os reajustes nominais sobre a arroba deverão acontecer em ordem muito superior à inflação brasileira (cerca de 4%), com reajustes variando de 15% a 30%. Em janeiro, registrou-se alta de cerca de 27% em relação ao mesmo mês em 2019 e isso deve ser uma tônica ao longo do ano. A perspectiva de preços é muito positiva, mas sem a euforia vista em novembro, que não é saudável”, ressalta o analista.
Sobre o confinamento, Rodrigo Albuquerque fala que as expectativas são excelentes. “Em 2020, temos perspectiva de demanda firme, de maneira mais homogênea e equilibrada que em 2019. No ano passado, tivemos uma demanda muito forte no último trimestre por razões externas. Mas o pico de força externa vai ocorrer em 2020 como um todo ao longo do ano. No mercado interno, a perspectiva também é muito positiva porque, apesar de a velocidade estar aquém do que gostaríamos, temos uma economia em recuperação. Em contrapartida, não teremos uma oferta tão privilegiada de animais para abate como ocorreu em 2019, principalmente de fêmeas, em função da fase do ciclo pecuário em que estamos”, pondera.
O Gerente de Categoria Confinamento da DSM, Marcos Baruselli, reforça as previsões: “Com o custo para produzir uma arroba no confinamento variando entre R$ 120,00 e R$ 130,00 em 2019, o preço pago ao produtor nos mercados atual e futuro gera uma margem bastante atraente para a atividade”.
Tour DSM de Confinamento
Em cinco anos de existência, o Tour DSM de Confinamento já avaliou mais de 125 mil bovinos em 40 etapas realizadas em dez estados. As análises incluem todos os fatores relacionados à rentabilidade dos produtores, considerando as suas variáveis, como os custos da terra, do boi magro, da dieta e da receita decorrente da produção de bovinos mais pesados e com melhor acabamento.
Todas as 40 instalações avaliadas se enquadram no conceito de sustentabilidade ambiental, econômica e social, e adotam práticas zootécnicas que respeitam o bem-estar animal, o trabalhador rural e os consumidores de carne e derivados. “Os confinamentos do Tour são representativos da pecuária brasileira, que produz carne vermelha de alta qualidade, livre de antibióticos e de forma sustentável, capaz de atender aos mais exigentes mercados consumidores do Brasil e do exterior”, reforça Marcos Baruselli. “Essa iniciativa da DSM é fantástica! Ninguém faz nada sozinho e os pecuaristas têm um exército de técnicos do setor privado à sua disposição para a implantação de um pacote de tecnologias comprovadas”, ressalta o analista de mercado Rodrigo Albuquerque. “Quando essas tecnologias são implementadas com total maestria pela turma da nutrição para bovinos de corte, como é o caso da DSM, já é muito bom. Mas quando a empresa alia esta entrega técnica com a entrega de números, de métrica para que o produtor possa gerenciar o seu negócio, coroado com uma reunião de dados e com tratamento científico, como é o caso do Tour, isso é bastante diferenciado! Essa iniciativa já tem uma história e traz enormes ganhos para o setor como um todo”, afirma Rodrigo Albuquerque.
Censo de confinamento DSM
Nos últimos dez anos, o número de animais confinados no Brasil dobrou e passou de 2,5 milhões de cabeças, em 2010, para 5,26 milhões, em 2019. E a tendência é que esse ritmo de crescimento se mantenha. É o que aponta o Censo de Confinamento DSM, estruturado pelo Serviço de Informação (SIM) da empresa, junto a mais de três mil pecuaristas.
“O nosso levantamento do confinamento no Brasil comprova que o produtor está cada vez mais atento à produtividade e à rentabilidade. A tendência é que esse modelo de engorda de bovinos continue crescendo”, afirma o Gerente de Categoria Confinamento da DSM, Marcos Baruselli. “A pecuária está se intensificando e se tornando produtiva. O confinamento dá o acabamento e o Rendimento de Carcaça que o frigorífico quer”, reforça Hugo Cunha, Gerente Técnico de Confinamento da empresa.
Na mesma sintonia, o pesquisador do Cepea, Thiago Bernardino de Carvalho comenta: “Os números de 2019 mostram que o confinamento chegou mais cedo aos cinco milhões de bovinos e, somando os produtores que optam pelo semiconfinamento, que é o fornecimento de ração no pasto, estimamos que o nosso rebanho tenha mais de 13 milhões de bovinos tratados com uma dieta mais eficiente, o que ajuda a tornar a pecuária cada vez mais produtiva, competitiva e rentável”.
Segundo Hugo Cunha, também está havendo uma mudança de comportamento entre os confinadores brasileiros: em 2019, São Paulo passou à frente de outros estados tradicionais no sistema intensivo, como Mato Grosso e Goiás, e registrou cerca de um milhão de cabeças confinadas.
Diante desse cenário, Marcos Baruselli acredita que o número de bovinos confinados no Brasil possa chegar à casa dos seis milhões de animais no Censo de 2020. “Existe no País uma capacidade estática para 10 milhões de bois, que está crescendo a cada ano, com a construção de mais linhas de cocho”, destaca.
Aplicativo inédito, mais arroba permite ao pecuarista simular a rentabilidade do confinamento
No ar deste setembro de 2019 como a grande novidade da 5ª edição do Tour DSM de Confinamento, o aplicativo Mais Arroba já contabiliza cerca de dois mil acessos. A ferramenta, criada em conjunto entre a DSM e o Cepea, permite ao pecuarista simular todos os fatores zootécnicos e econômicos que influenciam os resultados do confinamento. A partir de dados inseridos pelos produtores, é possível estimar os ganhos produtivos dos animais, os custos fixos e variáveis do confinamento (boi magro, dieta, sanidade etc.), a rentabilidade e a taxa de retorno mensal, entre outros fatores.
Com download gratuito para os sistemas Android e iOS, o aplicativo também fornece aos usuários uma série de indicadores financeiros monitorados pelo Cepea, como o preço da arroba por região e os custos médios que incidem nesse sistema produtivo (abrangência nacional e para as cinco regiões do Brasil), além dos resultados de todas as etapas do Tour DSM de Confinamento. Com esses números de referência, o produtor consegue, inclusive, comparar os seus custos com a média nacional e verificar o seu nível de eficiência do ponto de vista de gestão do negócio.