Adoção da estratégia permite ao pecuarista concentrar os requerimentos nutricionais à época de melhores pastagens, garantindo o bem-estar animal, bezerros mais pesados e mais rentabilidade
Mylene abud
Quando se constrói uma casa, um bom alicerce é o que mantém a sua estabilidade. E, na pecuária, isso não é diferente. Considerada a base da bovinocultura de corte, a cria é o primeiro elo da cadeia de produção de carne. Por esta razão, precisa ser tratada com muita atenção e profissionalismo para garantir um bom desempenho em toda a atividade na fazenda.
É na cria que se define a qualidade da produção. Se anteriormente essa fase era vista apenas como um processo para a abertura de novas áreas e a comercialização de bezerros era feita “na perna”, hoje em dia o critério passou a ser a qualidade e o potencial genético do animal. O setor está amadurecendo e vive uma revolução tecnológica, que exige organização e gestão. A produção de bezerros de corte em pastagens tropicais é uma operação de longa duração pois são 285 dias em média de gestação e mais 240 dias de aleitamento para o desmame, perfazendo, assim, 17 meses. E nos primeiros seis meses de gestação é definida a composição corporal do bezerro, que reflete na idade ao primeiro parto ou idade ao abate, ou seja, se este será precoce ou não. Por isso, o planejamento das etapas da operação e a execução correta são importantes para a obtenção de melhores resultados na taxa de desmame, kg de bezerro desmamado por vaca exposta e menor desembolso por bezerro produzido.
Nesse escopo, a Estação de Monta (EM) bem definida, realizada no período das águas, é uma das melhores estratégias para garantir a base de um rebanho produtivo e geneticamente melhor.
“A Estação de Monta é fundamental para organizar a coleta de dados nas fazendas, criar e mensurar os indicadores. Ela organiza as tarefas bem como os pontos de atenção de manejo, além de facilitar o planejamento forrageiro para o rebanho”, ressalta o zootecnista Luciano Morgan, gerente de categoria Bovinos de Corte da DSM.
A mesma opinião é partilhada por Marcelo Guimarães, médico-veterinário e gerente técnico regional de categoria Corte da DSM, que enumera as vantagens da opção. Para ele, em primeiro lugar, a Estação de Monta possibilita ao produtor alinhar o requerimento nutricional das vacas para a reprodução, no tempo correto, que é a época das chuvas. “Quando a vaca emprenha no começo da EM, ela tem pasto de qualidade e em quantidade, é possível acertar as curvas de oferta e demanda forrageira, ela ganha escore corporal e também oferece condições para um melhor desenvolvimento fetal”.
Segundo porque, dessa forma, a vaca pare na melhor época: “Estudos mostram que os bezerros nascidos no ‘cedo’, entre os meses de agosto e outubro, são de 20kg a 25kg mais pesados ao desmame do que aqueles que nascem depois”, observa.
Além disso, prossegue, o bezerro que nasce no “cedo” também nasce no “seco”. “Isso representa um desafio sanitário menor para o produtor, com menos barro, umidade e menor probabilidade de doenças”, aponta Marcelo Guimarães, acrescentando às vantagens a possibilidade de fazer a sincronização do período de maior requerimento nutricional das vacas com a época de maior disponibilidade de forragens e avaliar a genética de forma mais concentrada e organizada. “Dá para dividir as matrizes por lotes e escolher os touros para os acasalamentos. Dessa forma, o pecuarista tem certeza de que aqueles lotes foram cobertos por determinados touros, o que provoca um ganho genético e permite o acompanhamento e o melhoramento do rebanho”, enfatiza.
MAS COMO DEFINIR A ESTAÇÃO DE MONTA?
Para Marcelo Guimarães, o segredo é a organização. “A grande mudança para o pecuarista que nunca fez é dar o primeiro passo, que é observar a curva de nascimentos na sua propriedade e anotar o período com maior concentração, e, assim, avaliar a viabilidade e o período a ser utilizado na Estação de Monta inicial. Quanto mais curta for a EM, mais chance de as matrizes produzirem um bezerro por ano”, indica. Para os produtores “de primeira viagem”, ele aconselha iniciar com uma EM um pouco mais longa, de cinco ou seis meses, para, então, ir reduzindo esse tempo a cada ano. “Ou, se for mais radical, pode optar por uma EM de quatro meses retendo apenas as melhores vacas. Assim, ele vende as vacas do ‘tarde’, gerando capital para comprar novilhas, que são colocadas para emprenhar com as vacas do ‘cedo’”, ensina, ressaltando que essa decisão depende do perfil do pecuarista e do fluxo de caixa da fazenda.
Luciano Morgan concorda: “A análise da distribuição dos nascimentos ao longo dos meses auxilia muito na definição da melhor época para o estabelecimento da EM, que deverá ser implantada de forma gradual, levando em consideração a melhor oferta de forragem da propriedade, que está relacionada com os índices pluviométricos locais”.
NUTRIÇÃO CUSTOMIZADA
Em uma fazenda de cria ou de ciclo completo, existem várias categorias de animais. Considerando-se apenas a base reprodutiva, há quatro: touros, vacas, primíparas e nulíparas. E cada uma delas tem uma necessidade nutricional diferente. “Então, para garantir a boa nutrição dos animais, é preciso uma divisão de pastagem muito bem feita, oferta de água com qualidade, à vontade e com bom acesso, e a ‘cereja do bolo’, que é a suplementação adequada a cada categoria”, informa Marcelo Guimarães, lembrando que há duas épocas propícias para a realização do remanejamento nutricional de acordo com o escore da condição corporal: na parição e no desmame.
“Essa suplementação varia de acordo com o escore corporal dos animais. Mas o primeiro ponto e o mais importante é adequar a lotação das pastagens de acordo com a capacidade suporte das mesmas”, pontua. Então, para garantir um bom escore corporal do início ao fim da EM, a receita é a mesma: separar em lotes de acordo com o escore corporal e tratar cada lote e categoria de acordo com as suas necessidades nutricionais, sempre suplementando a forragem e de acordo com a estação ou época do ano.
“Na época das Secas ou outono / inverno, para as vacas em boa condição corporal, basta oferecer suplemento mineral com ureia (sal ureado). Em média condição, um suplemento proteico mineral. E para as com pior condição, um proteico-energético mineral. Já as primíparas que ainda estão crescendo, precisam de mais proteína e minerais e também devem receber um
suplemento proteico ou proteico-energético mineral. Caso contrário, os bezerros podem ser prejudicados ainda no ventre materno”, alerta Marcelo Guimarães. E, para cada fase da cria, há um produto da marca Tortuga, de acordo com as necessidades de cada categoria.
“No período do desmame (de abril a julho), para a novilha, a indicação é o Fosbovi Proteico 35 com monensina (na seca) e Fosbovi Proteico 30 M (nas águas). Já para as primíparas, Fosbovi 30M para as que parem nas águas e 35 com monensina para as que parem na seca”, explica.
Para o grupo das fêmeas precoces, desmamadas em maio para ser desafiadas aos 14 meses de idade, em novembro, a indicação é o Fosbovi Proteico Energético 25 M. “Isso porque elas têm necessidade nutricional de aporte proteico, energético e mineral e condições de ‘Ambiência’ para atingir o crescimento e o peso de entoure até os próximos seis meses. Mas para atingir a meta do crescimento é importante que o produtor ofereça as condições para estas fêmeas desde o ventre da mãe, fornecendo para a matriz suplementação Fosbovi Reprodução e, durante a fase de aleitamento, a suplementação no creep-feeding com Fosbovinho Proteico ADE. Assim, desmamarão bezerros até 20% mais pesados, pois, nesta fase, os animais têm uma melhor conversão e podem quadriplicar o peso ao nascimento até os 120 dias”, frisa, acrescentando que, dessa forma, o Ganho Médio Diário necessário para o peso ao entoure é menor, o que garante maior índice de sucesso com menor desembolso.
MANEJO REPRODUTIVO
Assim como para o manejo nutricional, a Estação de Monta também auxilia na organização e gestão do manejo reprodutivo, explica o gerente de categoria Bovinos de Corte, Luciano Morgan. “Os lotes devem vir para a EM previamente apartados, de acordo com a idade dos bezerros ao pé e a categoria animal. O escore corporal está diretamente relacionado com o sucesso dos indicadores da atividade e, hoje, para as fazendas que inseminam, o mercado tem diversas opções de protocolos hormonais.”, informa.
Ele também ressalta a importância da nutrição para o sucesso do processo reprodutivo: “O manejo nutricional garante o adequado escore corporal para obter bons indicadores para a atividade de cria, melhorando a margem de segurança na adequação de oferta de forragem e seu uso racional. A suplementação nutricional corrige eventuais deficiências e potencializa o resultado produtivo. O uso de tecnologias, como os Minerais Tortuga, gera resultados adicionais, aumentando a lucratividade do sistema”.
E é justamente a estratégia nutricional aliada às tecnologias que auxiliam na preparação das chamadas precoces e precocinhas. “Aceleramos o desenvolvimento das fêmeas imprimindo bom ganho de peso para que entrem na Estação de Monta com peso adequado à reprodução. Por exemplo, as fêmeas que entram com 14 meses e 300 Kg de peso vivo precisam ter ganhos acima de 0,60 Kg/dia no seu desenvolvimento e necessitam de uma estratégia nutricional específica antes e após a prenhez, a fim de garantir a permanência destes animais no rebanho”, resume Luciano Morgan.
A nutrição também é essencial quando se fala em programação fetal. Afinal, ao buscar um animal de alto rendimento, é importante que esses cuidados se iniciem mesmo antes da concepção. “A programação fetal é a fase de construção do futuro produto (bezerra/ bezerro) e toda a nutrição adequada deve ser proporcionada à matriz para que ela possa gerar o feto, dar as condições para a formação das células musculares e de gordura (adipócitos) e expressar todo o potencial genético. Uma deficiência nutricional nesta fase pode comprometer os resultados de toda a vida do animal”, alerta.
Já para decidir entre a monta natural ou a Inseminação Artificial (IA), ele pondera que, além do estabelecimento da Estação de Monta, a propriedade precisa ter um bom nível de organização e uma equipe preparada. “A monta natural continua sendo a mais utilizada nos rebanhos brasileiros e é importante nas fazendas que trabalham com a Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) através do repasse com touro”, sinaliza.
FUTURO PROMISSOR
Luciano Morgan e Marcelo Guimarães são unânimes ao afirmar que o futuro da atividade de cria no Brasil tem um futuro promissor. “O cenário atual é ótimo e temos uma valorização extraordinária do preço do bezerro, trazendo uma excelente rentabilidade para a atividade. Os preços atuais aceleram o amadurecimento do negócio, proporcionando a constante adoção de tecnologias. Quando analisamos os indicadores médios nacionais, temos muito espaço para melhoria e temos que aproveitar o momento atual para implantar uma boa gestão e trabalho ‘dentro da porteira’ para manter as margens atuais”, argumenta Luciano Morgan, gerente da categoria Corte da DSM.
Para Marcelo Guimarães, o mercado da cria nunca viveu uma situação tão positiva, com a arroba do bezerro a mais de R$ 300 em algumas praças. No entanto, a exemplo de Luciano Morgan, ele também vê a necessidade de aprimorar cada vez mais a atividade no País. “Temos o maior rebanho comercial do mundo, mas nossa taxa de desfrute é baixa, de 20% a 25%, contra os 50% registrados nos Estados Unidos”, comenta.
“Estamos sentados em uma verdadeira mina de ouro! Se melhorarmos o pasto e a água oferecida aos animais e segmentarmos a suplementação de acordo com a categoria, podemos elevar o desfrute para 40% em dois a três anos. E as 40 milhões de cabeças abatidas em 2019 podem passar para 80 milhões em cerca de quatro anos”, calcula o gerente técnico regional de categoria Corte da DSM, Marcelo Guimarães.
ENCONTROS
Todos os anos, a DSM, detentora da marca Tortuga, promove uma série de encontros, nos quais os pecuaristas têm a oportunidade de interagir com a equipe técnica da empresa e com especialistas de centros de excelência do agronegócio brasileiro. As reuniões abordam temas relacionados à cria, como a suplementação nutricional adequada a esta fase, com o objetivo de melhorar a produtividade e a rentabilidade de seus negócios.
Realizada de forma virtual em função da pandemia, a edição 2020 dos Encontros DSM de Pecuária de Cria teve 14 reuniões on-line direcionadas a pecuaristas dos estados de Mato Grosso do Sul, Nordeste, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e Pará.
“A atividade de cria é um mercado que cresce a cada ano e que passa por um momento ímpar. Hoje, em comparação com o mesmo período no ano passado, temos valorização de 54% nos bezerros. E isso vem acontecendo porque a cadeia está cada vez mais integrada”, disse Luciano Morgan, gerente de categoria Corte da DSM, na abertura nacional do evento, realizada no dia 3 de setembro, também em formato virtual, no programa Agro 360, transmitido pela TV Terraviva.
Com apresentação do jornalista Marcio Fernandes, a abertura dos Encontros de Pecuária de Cria 2020 reuniu um time de especialistas no assunto. Além de Luciano Morgan, a bancada teve a presença do professor Pietro Baruselli, do Departamento de Reprodução Animal da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade São Paulo (FMVZ/USP); de Ricardo Passos, médico-veterinário e sócio-fundador da Cria Fértil; e de Gustavo Rezende Siqueira, pesquisador da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA) e da Secretaria de Agricultura e
Abastecimento do Estado de São Paulo.
Nos painéis “Mercado de cria e seus indicadores”, “Manejo nutricional na atividade de cria” e “Manejo reprodutivo”, os debatedores levaram ao público informações e dados técnicos sobre o mercado bovino brasileiro, cujo rebanho cresceu 30% nos últimos 20 anos, passando de 169 milhões de cabeças para 213 milhões, segundo o IBGE. Para 2021, o IPEA estima um crescimento de 5% no PIB da pecuária, com a produção de carne bovina puxando a alta: sozinha, deve crescer 6,3%. O segredo por trás dos números? Tecnologia e investimentos dos pecuaristas, principalmente em reprodução e nutrição.
DSM DE PECUÁRIA DE CRIA
CRIA E MANEJO REPRODUTIVO
Segundo o professor Baruselli, a cria representa grande parte da atividade pecuária e tem evoluído bastante com a aplicação de tecnologia. No entanto, pode – e precisa – melhorar para se tornar mais eficiente. “Precisamos adiantar a idade da primeira concepção e do primeiro parto. E as tecnologias e ferramentas de reprodução assistida diminuem essa idade (que, no Brasil, gira em torno de três anos) para um ano. A cria, às vezes, é negligenciada e se dá mais importância à recria e à engorda. Mas esse cenário está mudando e o pecuarista está percebendo a importância de investir na cria para ter uma atividade mais sustentável e produtiva”, analisa Baruselli, que desenvolve pesquisas em Manejo Reprodutivo há mais de 30 anos.
A informação é corroborada pelo médico-veterinário Ricardo Passos: “A cria ainda tem média de fertilidade muito baixa no País. Quem ganha dinheiro é quem está acima da média. Com poucas decisões tomadas dentro da propriedade, é possível deslocar essa curva e ter resultados positivos”, avisa. “O primeiro desafio é a nutrição e a primeira medida a ser tomada na fazenda é ajustar a lotação. Em segundo lugar, é preciso ter vacas boas. Em terceiro, ter estação de monta bem definida, para que a época ideal do nascimento seja no finalzinho das secas. Porque, assim, a vacada começa com bezerrada nova, produzindo bastante leite, desmamando mais cedo, com tempo para recuperar”, ensina.
“Cada vez mais o comprador da recria ou que vende o boi gordo para o frigorífico entende que é fundamental adquirir uma boa matéria-prima. O mercado de cria tem tido valorização extraordinária e a atividade hoje rende mais de 5% ao mês”, afirma Luciano Morgan, lembrando que, atualmente, vivemos uma fase de valorização do bezerro e, consequentemente, de retenção de fêmeas. “A taxa de abate nacional está abaixo de 38%, o que faz com que toda a cadeia valorize o preço do boi gordo, de reposição etc.”, observa.
Para o professor Gustavo Rezende, estamos ampliando as fronteiras do conhecimento com a evolução no uso de tecnologias e o crescimento dos rebanhos. Mas, a exemplo de seus colegas, ele também vê a necessidade de crescimento na atividade de cria. “O produtor adota a tecnologia à medida que o mercado demanda dele. Há propriedades que já têm excelentes pacotes tecnológicos, mas a média ainda precisa evoluir. O Brasil do futuro já é o Brasil do presente”.
IMPORTÂNCIA DO MANEJO NUTRICIONAL
Luciano Morgan alerta para o fato de que, para cada categoria, há um requerimento nutricional diferente. “Ao separarmos os animais nas fazendas, conseguimos fazer, de forma direcionada, um sistema de nutrição para cada uma delas. Esse sistema precisa levar em consideração a época da forragem, a qualidade e, em cima disso, recomendamos o suplemento nutricional adequado. Na seca, temos que fazer uma maior correção proteica e, em todos os períodos, utilizamos a tecnologia dos Minerais Tortuga para potencializar o desempenho, imprimindo ganho em torno de 50g por dia. E para recuperar um ponto do escore corporal, que deve ficar em torno de 10% a 12% do peso vivo, indicamos um suplemento nutricional que favoreça a parte reprodutiva”.
“O fator que mais impacta a taxa de prenhez é o escore corporal. Na estação de monta, quando vai entourar ou inseminar, o ideal é que a vaca esteja na condição 3”, complementa Ricardo Passos. “Se você tiver uma vacada que mantém bom escore corporal durante o ano e descartar todas as vacas que ficaram vazias no final da estação, vai ter sucesso no negócio”. Essa avaliação do escore, explica, é realizada em dois momentos: na desmama, para poder recuperar a condição corporal dessas vacas se necessário; e na Estação de Monta, para definir como trabalhar esses animais e aferir os resultados.
“Às vezes, os produtores economizam na nutrição e nos cuidados e, depois, gastam bem mais para emprenhar a vaca. O grande problema da pecuária brasileira é o mal da vaca vazia. Ou o que eu chamo de ‘vaca sindicalizada’: um ano está trabalhando e, no outro, está vazia”, pontua Ricardo Passos.
O manejo nutricional também é destacado pelo professor Baruselli como fundamental para o bom desempenho da atividade de cria. “No Brasil, as primíparas emprenham menos, mas isso é só uma questão de manejo nutricional, que pode ser usado para corrigir a condição corporal. Estudos comprovam que a vaca que acumula mais gordura entre a desmama e o parto pare em boa condição corporal. Mesmo perdendo bastante peso, ela mantém a fertilidade alta no pós-parto. E isso reforça a importância de termos uma boa nutrição no terço final da gestação”, enfatiza