Conhecendo a fazenda do futuro

Campo de testes para as soluções em nutrição de precisão da DSM, o centro de inovação e ciência aplicada de ruminantes, localizado na fazenda Caçadinha, dispõe das principais tecnologias de ponta no âmbito da pecuária 4.0

 Mylene Abud

Depois de quase dois anos de trabalho remoto em função da pandemia, o Centro de Inovação e Ciência Aplicada para Ruminantes da DSM, localizado na Fazenda Caçadinha, em Rio Brilhante/MS, foi escolhido para sediar o primeiro evento presencial da empresa em 2021. Seguindo todos os protocolos sanitários contra a Covid-19, em novembro, executivos da companhia visitaram o Centro, que é um verdadeiro campo de testes das soluções em nutrição de precisão da DSM e dispõe das principais tecnologias de ponta no âmbito da pecuária 4.0.

“É aqui, na Fazenda da Tortuga, que aplicamos as inovações e estudamos os resultados dos nossos ingredientes de acordo com as características da pecuária brasileira, considerando suas diferentes raças, climas e gramíneas. É um Centro de Estudos criado para aplicar os nossos produtos e ver, na prática, os resultados das pesquisas e da tecnologia”, disse o Vice-Presidente Ruminantes da DSM, Sergio Schuler, em sua visita ao centro de inovação. “A ciência e a tecnologia fazem cada vez mais parte da pecuária brasileira, proporcionando o aumento dos índices de produtividade e de sustentabilidade, que são fundamentais para o futuro”, ressaltou.

Futuro esse que já chegou na Fazenda Tortuga, cujos equipamentos altamente tecnológicos permitem, por exemplo, acompanhar em tempo real o consumo de ração individual dos animais em confinamento e a pasto, o ganho de peso diário e os hábitos de ingestão da dieta. Informações que permitem a rápida tomada de decisão, corrigindo não conformidades, de forma a oferecer aos clientes pecuaristas as soluções e a assistência técnica que proporcionem melhor rentabilidade. Assim, além de trazer maior lucratividade ao produtor, a sustentabilidade é priorizada, uma vez que se produz maior quantidade de carne com menor uso de recursos naturais, tornando o processo ambientalmente mais eficiente.

“Esses dados obtidos em pesquisas, como nos cochos eletrônicos, são fundamentais porque comprovam a eficiência das tecnologias nutricionais dentro do processo, gerando vantagens competitivas ao cliente, que está no foco das nossas ações”, destacou Luiz Magalhães, Vice-Presidente em Nutrição Animal Monogástrico da DSM para a América Latina, durante a visita. “Tanto aqui, em Rio Brilhante, como no Centro de Pesquisas da DSM para Monogástricos, em Mairinque/SP, temos a possibilidade de oferecer aos nossos clientes, através da tecnologia digital, soluções para a melhor performance com bemestar animal. Esse é o diferencial da DSM: a empresa não vende só o produto, mas a solução completa que atende à necessidade do produtor, com melhora da eficiência e do bem-estar animal, produzindo proteína de melhor qualidade”, afirmou.

“Para nós, que somos uma empresa baseada em ciência, em tecnologia, é muito importante termos uma estrutura como esta, para testar nossos produtos, desenvolver novas soluções, e tudo isso passa por pesquisa. Precisamos saber qual a melhor dose, o melhor jeito de usar no rebanho, a melhor formulação. E o Centro de Inovação nos permite levar aos nossos clientes, aos pecuaristas e ao mercado, as melhores soluções para a maior eficiência produtiva e lucratividade”, corroborou Juliano Sabella Acedo, Diretor de Marketing e Serviços Técnicos da DSM, em Rio Brilhante.

CENTRO DE PESQUISAS E INOVAÇÃO
“Investimos muito em saúde e bem-estar animal, e isso se converte em produtividade”, confirma Tiago Sabella Acedo, Gerente de Marketing e Inovação para a América Latina da DSM, acrescentando que, no Centro de Inovação, localizado na Fazenda Caçadinha, são realizadas pesquisas tanto com animais em confinamento como em pastejo, de diversos sistemas produtivos e com diferentes estratégias nutricionais. “Atualmente, estamos rodando aqui uma pesquisa muito importante para comprovar, uma vez mais, o efeito positivo dos Minerais Tortuga e da suplementação de Vitaminas em Nível Ótimo (OVN) em animais confinados. Também investimos em estudos com o HyD®, um metabólito de vitamina D que aumenta a imunidade dos animais e a produção carcaça, gerando mais lucros ao confinador. Afinal, a carcaça é a moeda do confinador”, sintetiza.

Outras pesquisas, prosseguiu, também estão sendo realizadas em sistema de pastejo, com diferentes aditivos nutricionais, pensando sempre em maximizar o ganho de peso dos animais. “Há trabalhos em recria e estamos preparando estudos em semiconfinamento. Ou seja, aqui no Centro de Inovação, todo produto é testado, retestado, e só chega ao cliente quando tem sua eficácia comprovada”, afirma Tiago Sabella.

“No Centro de Inovação, são realizadas cerca de dez pesquisas por ano, que buscam resolver as dores do produtor”, fala Alexandre Perdigão, Analista de Inovação e Ciência Aplicada da DSM, sobre o trabalho árduo e exigente realizado ali. “Começamos cedinho, com a leitura dos cochos com o auxílio de câmeras, que nos ajudam a fazer os ajustes necessários na dieta dos animais confinados. E, às sete da manhã, iniciamos o trato dos animais”, conta, informando que são feitas sete batidas durante o período da manhã e, à tarde, rodados outros experimentos.

EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA
A DSM tem parceria para desenvolvimento de trabalhos de pesquisa com diversas importantes universidades e instituições de pesquisa nacionais e internacionais como: University of Wisconsin (EUA), New Mexico State University (EUA), Embrapa, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP – Botucatu e Jaboticabal), Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul (UEMS), Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), Universidade de São Paulo (FZEA e ESALQ), Universidade Federal de Viçosa (UFV), Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE), entre outras.

O Centro de Inovação e Ciência Aplicada para Ruminantes da DSM também é um polo de extensão para as universidades e contribui para a formação dos novos profissionais. Com esse objetivo, recebe estudantes de graduação, mestrado e doutorado em Ciências Agrárias, Veterinária e Zootecnia, que podem realizar suas pesquisas e experimentos. Como Isabelle Matos, mestranda da UEMS, que realiza, na Fazenda Tortuga, estudos para a sua dissertação sobre os melhores aditivos nutricionais em suplementação a pasto, principalmente na época mais desafiadora: a seca. Ou Maria Betânia Nieheus, doutoranda em Zootecnia da UNESP, que faz experimentos e pesquisas com gado confinado, utilizando os Minerais Tortuga e diversas outras tecnologias DSM, como HyD®, Crina e RumiStar. E, ainda, Mateus Correia, graduando em Zootecnia da UNIOESTE, que destaca a importância da profissionalização na pecuária contemporânea. “O setor não aceita mais amadores e os produtores que não se adequarem à tecnologia estarão perdendo tempo e dinheiro”, garante.

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